quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Rio Bonito terá busto em homenagem a Angelo Longo

Vinícius Martins
Amigos e admiradores da obra do escritor, poeta e sociólogo, Angelo Longo; vão inaugurar no próximo domingo (19/08) um busto em sua homenagem, como forma de reconhecimento do seu trabalho na área da cultura e da literatura do município e do Estado do Rio. O monumento ficará na Praça Fonseca Portela, em frente à Rua XV de Novembro, a principal da cidade, onde no ano passado foi instalado um outro busto em homenagem ao escritor Leir Moraes.
– Em maio do ano passado nos organizamos e fizemos uma homenagem igual ao escritor Leir Moraes, amigo e contemporâneo de Angelo Longo. Naquele momento surgiu a ideia de se fazer igual homenagem ao outro riobonitense que muito fez para a cultura local e que é um exemplo para nós – explica Gibran Elias Mansur, um dos organizadores da homenagem.  

A inauguração acontecerá às 11 horas do domingo, dia 19, data em que Angelo Longo completaria 83 anos. Ele faleceu em 1997 e a cidade já lhe rendeu outras homenagens como a escola municipal que funciona no bairro de Parque Andréa, no segundo distrito e uma biblioteca em uma escola estadual, além de uma praça e uma rua. “Meu pai tinha um laço afetivo muito forte com Rio Bonito. A cidade, por sua vez, sempre lhe rendeu homenagens. Agora, seus amigos resolveram ampliar esse laço de carinho e atenção e ofertaram um busto como reconhecimento dessa amizade e admiração”, afirma Angelo Longo Filho, que junto com a sua irmã Lília Longo Solon de Pontes fazem parte da organização de todo o evento.

“Faremos uma solenidade simples, reunindo parentes e os amigos que meu pai cultivou ao longo da sua vida, que foram inúmeros”, afirma Lilia.

Professor, sociólogo, poeta e escritor, Angelo Longo nasceu em 1935, na cidade de Rio Bonito e faleceu em 1997. Filho de uma tradicional família de italianos radicados na cidade, desde cedo se interessou pelo universo da literatura e participou com Hélio Nogueira e Leir Moraes dos principais movimentos literários da cidade, como o Clube da Poesia de Rio Bonito.  Radicado em Niterói, foi professor universitário e de escolas do ensino médio. Fundou a Editora Cromos (uma homenagem sua ao também riobonitense B. Lopes), onde editou mais de 200 títulos, a maioria deles de escritores da antiga capital fluminense e de municípios do interior. Foi eleito em 1979 para a Academia Niteroiense de Letras, assumindo a cadeira do sociólogo Oliveira Vianna. Também foi eleito para a Academia Fluminense de Letras, mas não chegou a ser empossado.  

O busto contou com a colaboração dos seguintes amigos: Aécio Mansur (in memorian), Aissar Elias de Moraes, Angelo Longo Filho, Armando Machado, Cantianila Fialho, Carlos Alberto Machado, Carminha Cordeiro, Dalmo Henrique de Souza Lima, Harildo Soares, José Augusto Andrade, Lilia Longo Solon de Pontes, Luís Gustavo Siqueira Martins, Nilza Longo e Vinícius Martins.

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