Flávio Azevedo
Quando a gestão Mandiocão começou (01/2017), uma das decisões tomadas é que Prefeitura Municipal de Rio Bonito (PMRB) não ofereceria mais o serviço de caçamba. Eu não sei se você sabia, mas hoje, esse serviço não existe mais. Aliás, ninguém quer saber de conversar sobre a destinação dos entulhos, resto de poda de árvores e resto de obras. O gênio que comanda a cidade decidiu encerrar a prestação desse serviço, mas não informou à população, que está habituada a contar essa atividade.
Questionei alguém do governo sobre o assunto e descubro que nem a PMRB sabe o que fazer com esses resíduos. Clandestinamente, tudo que é recolhido – o riobonitense segue colocando tudo na calçada e a Prefeitura que se vire! – está sendo despejado no antigo lixão, no Mato Frio (estrada que liga Rio Vermelho a Nova Cidade).
Há anos eu sugiro que o município cobre pelo serviço de caçambas ou terceirize essa atividade. Há anos eu sugiro que o município crie políticas públicas ambientais sobre o descarte de resíduos. Você sabia que mensalmente cerca de R$ 1 milhão do Orçamento Municipal é destinado ao lixo? O curioso é que enquanto muita gente fica rica lidando com lixo, as Prefeituras pagam para alguém recebe esse lixo e enriqueça ainda mais.
Há anos comento sobre a usina de beneficiamento de entulho, resto de obra e poda de árvores, mas os pangarés insistem comigo que isso é inviável. As respostar de porque é inviável só são contadas quando o repórter está com o gravador desligado, o que nos impede de explanar melhor o tema. Outro fato curioso é que as principais lideranças políticas do município sequer conversam sobre o assunto. Dizem que fazer mudanças nessa atividade significaria perder votos. Eu penso que não querem matar a galinha dos ovos de ouro.
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