segunda-feira, 9 de abril de 2018

População de Rio Bonito denuncia invasão das cobras

Flávio Azeedo
Nas mídias sociais, moradores estão postando fotos onde externam o mato que toma conta das ruas e as cobras que circulam no ambiente.
Nesse domingo (08/04), tratamos por aqui das cobras que estão sendo visitas constantes no bairro Jacuba. Eu noticiei que já havia recebido igual reclamação dos bairros Rio Vermelho e Monteiro Lobato. Logo depois da postagem sobre o assunto, uma moradora da Serra do Sambê comenta que nas últimas semanas uma cobra entrou duas vezes em sua casa. Em uma das oportunidades o réptil foi encontrado no quarto da sua filha pequena. Do Green Valley também chega a história de três cobras encontradas num único quintal.

Há quem questione a morte das cobras e realmente existe um protocolo que pede que elas não sejam mortas. Todavia, é praticamente impossível exigir que um pai, ao encontrar uma cobra circulando dentro de casa ou no quintal onde brincam suas crianças, não mate o réptil. O cara não vai pedir identificação do bicho para saber se é venenosa, se é cobra d’água, jararaca, cobra vidro ou sucuri.

Mais uma vez fica nítido que o poder público precisa agir e criar um programa que caminhe em várias direções, mas com objetivo único. A população se queixa de precariedade na limpeza dos bairros (capina e coleta de entulho, resto de obra etc.), é notório o aumento da população de ratos em esgotos e valões; e a nossa falta de consciência no descarte de resíduos sólidos é cada dia mais evidente. Olhando nessa direção, o poder público deveria planejar ações de conscientização, orientação e apoio às pessoas.

Acrescento que nossa gente está assustada com o avanço da criminalidade (roubos e furtos), com a precariedade de serviços de Saúde e Educação (ineficientes); e, agora, está apreensiva com o já esperado desequilíbrio ambiental por nós provocados nos últimos anos quando loteamos boa parte do habitat das cobras, cuícas e gambas. Feito esse RX sobre esse assunto, poder público e a sociedade já têm um ponto de partida para pensar soluções para essas questões. 

Aproveito a oportunidade para informar a existência de um Conselho Municipal de Meio Ambiente e um Conselho Municipal de Habitação. Penso que esses instrumentos deveriam ser frequentados por tanta gente que aparenta preocupação com os assuntos elencados aqui nesse texto.

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