quinta-feira, 4 de maio de 2017

Como nasce uma sucata na Prefeitura de Rio Bonito

Flávio Azevedo
GUARDEM A FOTO DESSE CARRO! É um Gol da Prefeitura de Rio Bonito, placa LNW 7724. Segundo as nossas fontes, esse veículo bateu o motor essa semana no Centro da cidade. Ficou algum tempo aí nesse local, até ser levado embora por um reboque. Atenção prefeito Mandiocão! Esse carro está inteiro. Estou fazendo esse registro, porque é assim que nascem as SUCATAS que vossa excelência expõe no início dos seus governos. A culpa é sempre lançada na ex-prefeita, que tem responsabilidade sim (realmente é relaxada), mas essas sucatas também nascem na sua gestão.

Vocês levam o carro com defeito para determinado lugar, encostam o veículo por lá e daqui a algum tempo ele estará sem vidros, sem motor (mesmo que esteja batido), sem caixa de marcha, sem rodas, sem bancos, sem nada! Tomem vergonha na cara e tenha zelo de verdade pelo patrimônio público! 

Aproveito a oportunidade, para questionar se vossa excelência já determinou a abertura de uma sindicância para apurar, quem depenou os 34 veículos oficiais que estão expostos no pátio do Centro Administrativo da Prefeitura, na Praça Cruzeiro. Eu tenho certeza que isso não é obra de pessoas comuns, porque nós não temos acesso aos locais onde esses carros são entocados. Quem roubou essas peças e depenou esses veículos tem autorização para transitar nesses espaços. Rapidinho você encontra é só querer! 

É esse o "trabalho" que o povo quer ver, quando acredita e aposta num sujeito, que disputa uma eleição com frases de efeito do tipo “deixa o homem trabalhar!”. Reitero aqui o que eu tenho dito: “trabalho não falta, basta querer trabalhar!”. 

E os R$ 426 mil de remédio que foram comprados pela Prefeitura em 26/12/2016, pagos em 29/12/2016 e não foram encontrados no 01/01/2017? As investigações já foram iniciadas? Quem assinou as notas recebendo esse material? Se esses medicamentos foram entregues, como saíram do almoxarifado? Quem liberou? Foi um período de ponto facultativo, logo, tinha pouca gente por lá. Está fácil identificar os culpados. Ou seja, não tem ninguém impedindo o “homem de trabalhar”, por exemplo, na busca por esses esclarecimentos; o que vejo é falta de interesse... Então homem, “vamos que vamos trabalhar!”.

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