terça-feira, 18 de abril de 2017

Programação do aniversário de Rio Bonito ainda é desconhecida

Flávio Azevedo
Os festejos pelo aniversário de Rio Bonito, que será celebrado no próximo mês de maio, foi alvo dos comentários do vereador Humberto Belgues (PSL) na Sessão Legislativa da última quinta-feira (13/04). Ele destaca que até, agora, nenhuma publicação e informação sobre a realização de algum evento foi feita pela Prefeitura. Humberto destaca ser isso preocupante por conta dos prazos que precisam ser cumpridos. Para o vereador, a possibilidade de que ocorram irregularidades como as que se viu no Carnaval é grande.
– Não tem processo aberto, mas por conta da grandiosidade do evento (mais de mil pessoas), questões legais precisam ser cumpridas, solicitações precisam ser feitas com 30 dias de antecedência, licitações precisam ser realizadas, ritos precisam ser respeitados... A não ser que seja igual o Carnaval, quando o município ofereceu o espaço a pessoa comprava a barraca com alguém, para que esse alguém ganhar um dinheirinho – diz o parlamentar, acrescentando que “para liberar processos que eles têm interesse (pagar Kombi, lixo etc.), eles colocam os processos embaixo do braço e as coisas se resolvem”.

Num aparte, o vereador Edilon de Souza Ferreira, o Dilon de Boa Esperança (PSC) comentou que recebeu informações de que os festejos serão realizados com “dinheiro do bolso”. Ao que o parlamentar fez alguns questionamentos. “Vão trazer não sei quem, não sei quem, tudo com dinheiro do bolso... Mas do bolso de quem?”, ironizou. O vereador aproveitou a ocasião para perguntar “por que não pagam o salário de quem trabalhou em dezembro e ainda não recebeu?”.

Indiretamente, o vereador Humberto Belgues mostra o amadorismo de quem comanda a Prefeitura de Rio Bonito, um cenário que não é novo e se repete nas administrações que se revezam há pelo menos 25 anos.
– Mesmo que um empresário da cidade esteja querendo pagar os festejos de aniversário do município do próprio bolso, um processo precisa existir, porque estamos gerindo a coisa pública. Lá no finalzinho, o empresário tem que dizer: “ao município de Rio Bonito, eu estou doando X para poder contratar Jorge & Matheus, Anita”, quem for que eles trouxerem – porque cada hora vem um aí –, mas têm que ter um processo, os ritos precisam ser respeitados – afirma.

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