terça-feira, 1 de novembro de 2016

Morador do Rio Vermelho está desaparecido no mar de Búzios há 48 horas

Flávio Azevedo

Mano está desaparecido
Uma família de Rio Bonito está passando por momentos de aflição nas últimas 48 horas. O operador de máquinas, Cristiano Ribeiro Pereira, popularmente conhecido como “Mano”, de 37 anos, desapareceu enquanto pescava na cidade de Búzios, na Praia da Ferradura. Segundo informação, o mar estava agitado e o grupo de pescadores foi tragado por uma onda. O acidente aconteceu por volta das 13h do último domingo (30/10). Os amigos de pescaria conseguiram nadar até a margem, Mano, porém, que é morador do Rio Vermelho, não teve a mesma sorte e desapareceu nas águas do mar.

A família está em contato permanente com os Bombeiros e com Capitania dos Portos, em Búzios, a procura de informações e apelando para que as buscas sejam intensificadas. De acordo com Fabiana Ribeiro, prima de Mano, “o mau tempo, o mar agitado e a estrutura instrumental precária disponível não permite que as buscas aconteçam com a celeridade almejada pela família”. Mano deixou três filhos (um deles um bebê). 

Sem saber o que fazer e a quem recorrer nessa luta para reaver o corpo de Mano, a família foi orientada a buscar a imprensa para dar visibilidade ao assunto e acionar também a Corregedoria do Corpo de Bombeiros. Segundo informações de Fabiana, o clima realmente não está colaborando.
– Uma equipe de buscas do Rio de Janeiro foi acionada para cuidar do caso, mas já chegaram muito tarde. Os mergulhadores até queriam entrar na água, mas foram impedidos pelos seus comandantes. A equipe ficou de retornar, hoje, mas até, agora, não chegou – lamenta Fabiana, acrescentando que “o mar realmente está agitado, agora à tarde, porém, mais cedo estava calmo e alguma busca poderia ter sido feita se a equipe estivesse a postos”.

Analisando a narrativa de Fabiana, o que se percebe é que o Corpo de Bombeiros está seguindo o protocolo de só iniciar uma missão de salvamento e/ou resgate quando existe certeza de que a equipe de busca não corre risco de ser a próxima vítima. Sem saber o que fazer para buscar conforto e socorro, Fabiana fez contato com a nossa reportagem para externar esse momento delicado da sua família para chamar a atenção das autoridades para o caso.

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