terça-feira, 11 de outubro de 2016

Vereador Luciano Lucio faz balanço do resultado das eleições 2016 em Tanguá

Flávio Azevedo
Presidente da Câmara Municipal de Tanguá, uma das crescentes lideranças do município, eleito para o 4º mandato Legislativo, o vereador Luciano Lucio (PSDB) conversou com a nossa reportagem, na noite dessa segunda-feira (10/10), sobre temas variados dentro do contexto “balanço das eleições 2016”. Ele discorreu sobre a renovação no quadro de vereadores da Casa, que receberá 10 novos nomes (são 13 vagas); analisou as perspectivas de futuro da política tanguaense; falou sobre a reeleição do prefeito Valber Marcelo (PTB), que venceu as eleições com 11.230 votos; e fez ponderações sobre a sucessão no comando da Câmara para o biênio 2017/2018.

A primeira análise do presidente Luciano Lucio foi sobre o dia das eleições, as escolhas do cidadão tanguaense, a reeleição do chefe do Executivo; e a mudança de 70% da composição da Câmara de Vereadores. Questionado se a nova configuração da casa Legislativa se deu pelo efeito legenda ou por gosto popular, o vereador apresenta números que mostram que a renovação foi vontade da população, “porque a votação dos vereadores de mandato caiu significativamente e os novos candidatos tiveram votação expressiva, embora ao mesmo tempo a população tenha reconhecido o mandato responsável do prefeito Valber e tenham dado a ele mais quatro anos a frente da Prefeitura”.

Questionado sobre os principais desafios do prefeito Valber Carvalho e da Câmara de Vereadores no próximo mandato (2017/2020), Luciano Lucio afirma que será um ano de dificuldades, onde terá que prevalecer a politica focada na gestão, “o grande trunfo do prefeito Valber para alcançar a reeleição e a aprovação popular”. Para Luciano, por mais dois ou três anos todos os municípios brasileiros irão sentir a crise econômica que atinge o país. “Tanguá depende muito das Emendas parlamentares, muitas não vieram em 2016, certamente estarão chegando em 2017 e elas serão fundamentais para o município”, analisa.
O vereador Luciano Lucio preside a Câmara de Vereadores de Tanguá no biênio 2015 e 2016
A sucessão no comando da Câmara de Vereadores também foi assunto. O vereador esclarece que a sua candidatura à presidência da Casa é natural, afirmou que “vai tocar o processo com tranquilidade e sem vaidade”; afirmou que está recebendo os novos vereadores para mostrar o funcionamento da Câmara, “o que não aconteceu comigo quando eu aqui cheguei”; e faz um alerta embasado na experiência de quem está terminando o terceiro mandato e conhece o que é ser o ordenador de despesas da Câmara: “é preciso ter responsabilidade quando se comanda o poder Legislativo, porque presidir a Câmara representa pisar em ovos o tempo todo”.

A primeira gestão do prefeito é conduzida para que ele seja reeleito. O segundo mandato, porém, visa reeleger o sucessor do prefeito. É natural que os nomes apareçam e se viabilizem para ser o escolhido do prefeito. Sobre esse cenário, Luciano acredita que o nome a suceder Valber precisa vir das ruas.
– Nesse momento precisamos conciliar um governo de coalizão, precisamos seguir o trabalho proposto pelo prefeito; porque as eleições deixaram claro que o povo quer mudanças nas práticas políticas e na forma de fazer política – comenta Luciano.

Por último, o presidente da Câmara analisou a oposição e a linguagem do grupo que se opõe ao governo reeleito, derrotado em 2012 e 2016 pelo prefeito Valber. Para Luciano Lucio, a chance que o grupo “Carlos Pereira” a presença da vereadora eleita, Aline Pereira, filha do ex-prefeito, Carlos Pereira, pode ser uma oportunidade de renascimento do grupo do ex-prefeito. O vereador comenta que “Valber só não faz o seu sucessor em 2020, se a sua base se fragmentar, o que seja, talvez, o principal desafio do seu próximo mandato, sobretudo por conta do sentimento de mudança que existe no imaginário popular”, conclui Luciano, acrescentando que dificilmente a eleição de 2020 será polarizada como ocorreu esse ano.

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