terça-feira, 25 de agosto de 2015

“Quem planta colhe”

Flávio Azevedo 
Quando eu vejo a Bíblia e a religião sendo usadas descaradamente para outros fins que não o da salvação, eu me recordo do conselho de S. Paulo escrito no livro de Gálatas, capitulo 6, verso 7. “... De Deus não se zomba, porque tudo que o homem semear, isso também ceifará”.  Mas por que estou escrevendo isso? Eu explico.

“Os que confiam no senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”. Esse é o primeiro verso do Salmo 125.1. Dias atrás esse texto foi escrito numa nota que pretendia tirar o foco de um assunto sério que está sendo amplamente divulgado. Na verdade, o uso desse Salmo objetiva mostrar uma “aparência de piedade”, quando nitidamente, como escreveu S. Paulo, se nega descaradamente a eficácia dela (escrevi sobre isso dias atrás).

Já que a nota é um convite a refletir sobre o livro de Salmo, eu convido você a meditar sobre o texto de outro Salmo. No capítulo 1, versos 1 e 2, o salmista escreveu o seguinte conselho: “Feliz o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”.

Só esse trecho já seria suficiente, mas o restante do capitulo dá um diagnóstico preciso da vida do justo e do ímpio. Segundo o salmista, o JUSTO “será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ÍMPIOS; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”.

Encerro essa análise com um conselho de Salomão que eu penso ser muito oportuno para todos nós, mas principalmente para aqueles que tentam desfocar a natureza dos seus atos. Diz assim: De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e ATÉ TUDO O QUE ESTÁ ENCOBERTO, quer seja bom, quer seja mau (Eclesiastes 12:13.14).

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O QUE ERA “JUNTOS PELA PROPINA” DEU LUGAR AO “JUNTOS PELO COMPERJ”.

Flávio Azevedo 
Milhares de pessoas participaram do movimento "Juntos pelo Comperj", entre eles os prefeitos dos municípios da Região, inclusive, quem precisa dar explicações sobre participação em irregularidades apuradas pela Operação Lava Jato.
E antes que apareça um puxa saco para dizer o contrário vamos aos dados noticiados pelo jornal Hoje dessa segunda-feira (24/08):

 Segundo o Ministério Público do Trabalho, o atraso de mais de três anos nas obras prejudicou mais de quatro mil trabalhadores. De 2008 até agora, o orçamento da obra aumentou quase quatro vezes e, segundo a Petrobras, o motivo da disparada foram mudanças no projeto, reajustes, variação cambial e os aditivos. Todavia, A OPERAÇÃO LAVA JATO REVELOU QUE UMA PARCELA DOS RECURSOS FOI DESVIADA DOS CONTRATOS. De acordo com o último balanço, a Petrobras perdeu mais de R$ 44 bilhões no valor de seus investimentos e, só com o Comperj, o prejuízo foi de R$ 21,833 bilhões.

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, disse que os projetos do Comperj foram hibernados e só serão retomados quando a empresa tiver capacidade de gerar caixa, o que ainda não tem prazo para acontecer.

Reflexão: o mais interessante é ver prefeito que está denunciado pelo Ministério Público por participação importante nos desvios de recursos da Petrobras participado do movimento “JUNTOS PELO COMPERJ”. Só tem cara de pau!

#omentirososoueu 

Juntos por Rio Bonito... Governo sério já!

Flávio Azevedo 
Caravanas dos municípios impactados pelo Comperj estão se dirigindo, hoje, para o Rio de Janeiro. Segundo a programação montada pelos prefeitos que formam o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste), diante do prédio da Petrobras, às 14h, eles promover Ato Público reivindicando a conclusão das obras do COMPERJ, que está quase pronto (82%). No entendimento dos prefeitos, com o retorno das obras milhares de empregos voltarão a ser gerados e a grana voltará a circular na Região.

Aos amigos de Rio Bonito que estão indo para o evento, a minha sugestão é que ao retornar vocês aproveitem o embalo e façam um Ato Público em frente a Prefeitura da cidade. Nessa manifestação, por favor, peçam que a prefeita governe o município, porque a cidade está paralisada também por ineficiência administrativa. Se ela finalmente começar a governar, a geração de emprego e renda serão imediatos.

Que o Piso Nacional seja pago aos profissionais de Educação; que o número de Secretarias Municipais, Assessorias Especiais e Cargos Comissionados sejam reduzidos; que se diminua esse monte de alugueis; que as obras prometidas sejam executadas; que as estratégias de fomento ao Turismo sejam postas em prática; que o monitoramento de Câmeras seja implantado; que os postos de Saúde voltem a ter medicação; que o Hospital e a UPA voltem a oferecer o atendimento de excelência que o povo riobonitense merece; entre outras coisas.

Aos prefeitos que estão envolvidos nesse legítimo Ato Público diante do prédio da Petrobras, eu sugiro que aproveitem a ocasião para telefonar para os seus padrinhos em Brasília. Nesse telefonema, por favor, implorem para que eles abram mão das propinas, dos esquemas e das sacanagens, porque essa é a razão da paralização das obras do Comperj e dos investimentos da Petrobrás em todo país. Caso os tais padrinhos atendam a reivindicação de vocês, não é só o Comperj voltará as suas atividades, mas o Brasil voltará a andar, porque sobrarão recursos!

sábado, 22 de agosto de 2015

Mais uma lição para os líderes religiosos

Flávio Azevedo 
"Forçação de barra". É como classifico essas matérias sobre o desaparecimento da prefeita de Rio Bonito que estão sendo veiculadas na grande mídia. Digo isso, porque a nossa prefeita nunca foi presente. A não ser em período eleitoral, quando ela, praticamente, fica três meses sem dormir, porque fica de casa em casa, de porta em porta, pedindo voto. Eu discordo dos entendidos de política que dizem ser ela “boa de rua”. Errado, ela "boa de campanha". Depois de eleita, o resultado é esse que estamos vendo. Aos colegas que estão reproduzindo essas matérias sobre o “desaparecimento da prefeita”, eu informo que essa ausência sempre existiu. Isso nada tem haver com lava jato. Ela não dá assistência ao município. Nunca deu. E se alguém disser o contrário não é de Rio Bonito ou é um grande puxa saco!

O que chama a minha atenção na reportagem, porém, é a declaração de uma pastora. Ela contou que a prefeita é uma pessoa caridosa, o que também não é segredo. “Sempre que tem tempo aparece no templo e ajuda financeiramente um projeto de apoio a crianças carentes. Acho que ela é uma boa pessoa. Sempre que pode, ela faz uma visita. Fiquei abismada quando soube da denúncia”, disse a pastora, que não se identificou.

Se essa líder religiosa conhecesse mais a Bíblia, ela não ficaria abismada com o que está sendo apurando sobre a prefeita na Operação Lava Jato. Na qualidade de pastora, ela deveria conhecer o conselho de S. Paulo a Timóteo. Exatamente no capitulo 3 do 2º livro de Timóteo, os cinco primeiros versos apontam características das pessoas no tempo do fim. Segundo S. Paulo, nesse tempo do fim, entre outras coisas, as pessoas “teriam aparência de piedade, mas negariam a eficácia dela”.

E não é exatamente o que acontece com a prefeita de Rio Bonito? Estamos falando de alguém que cresceu politicamente através do assistencialismo, do favorzinho e do oferecimento de benefícios individuais. Mas junto dessa “aparência de piedade”, dessa expressão de humanidade e dessa preocupação com o semelhante, sempre ouvimos histórias de injustiça, de desonestidade e de alianças com pessoas que não têm “aparência de piedade”.

Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais, que os nossos líderes religiosos entendem o que é a tal “aparência de piedade e a negativa da eficácia dela”. Que os nossos pastores, como vimos acontecer nas últimas eleições, não se deixem corromper e, sobretudo, não corrompam os membros de suas congregações... Por favor, não vendam as suas igrejas!

Concluo pedindo aos nossos líderes religiosos que vocês não se esqueçam da história do primeiro rei hebreu, Saul. Ele foi rejeitado por Deus quando teve a melhor das intenções. “O obedecer é melhor que sacrificar” (I Samuel 15.22), foi o que disse o profeta Samuel para o rei Saul, ao dizer para ele que Deus o havia rejeitado. Que a história de Saul, o conselho de S. Paulo e os últimos acontecimentos políticos da nossa cidade sirvam de lição para todos nós. Que a nossa “marcha para Jesus” seja apenas exemplar e não espetacular.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

SEMANCOL II

Flávio Azevedo 
Alô você que trabalha para a Prefeitura. Eu estou percebendo algumas pessoas desconfortáveis por conta do meu texto “SEMANCOL”, onde eu digo que “aqueles que vivem em busca de boquinhas são coniventes com os atos condenáveis da classe política”. É bom esclarecer que se você trabalha, cumpre os seus horários e desenvolve as suas atividades, você não está na “boquinha” (esse é meu entendimento). Você, como qualquer trabalhador, vende a sua mão de obra para uma empresa, que no caso é a Prefeitura.

Quando eu falo de “boquinha” eu falo do morcego... Do sanguessuga... Aquele que ganha e não produz. Aquele que assina o ponto e nada faz. O cara que está ganhando sem receber. Isso acontece em todos os governos e em todos os níveis de atividades da máquina pública. É o cara que geralmente se acha a peça mais importante da engrenagem, mas não faz nada para ninguém. Pelo contrário, só pensa nele, no seu bem estar e nunca age com a lógica da coletividade.

Eu sei que os fantasmas, morcegos e aproveitadores estão em muito maior número que os trabalhadores. Se fizermos uma varredura, dos secretários municipais até os auxiliares de serviços gerais, o amigo encontrará muita gente que trabalha, se dedica e vende sua mão de obra. Conheço uma galera que recebe horas extras merecidas e diárias mais do que justas.

Todavia, tem um volume considerável de pessoas que sorvem os recursos da máquina pública desavergonhadamente. Gente que o tempo todo pressiona o político porque precisa manter um status de vida que acaba sendo custeado pelos nossos impostos. Esses indivíduos entendem que o balançar de bandeiras em campanha é o passaporte para nada fazer e muito ganhar. Tem os que emprestaram dinheiro para a campanha e aqueles que ocupam a importante função de puxa saco. Esses são os que assinaram os requerimentos investigados na Operação Lava Jato junto com a então deputada.

Sem mais!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

SEMANCOL

Flávio Azevedo 
A prefeita Solange Almeida e o deputado federal, Eduardo Cunha, juntos, na campanha eleitoral de 2014 em evento no Rio Bonito Atlético Clube.
O meu telefone toca e do outro lado alguém inicia a seguinte conversa: "Sr. Flávio Azevedo, aqui é da TV Record, sobre essa questão da lava jato, onde a prefeita aparece em parceria com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha"... Educadamente eu interrompo o colega e aviso que há mais de um ano a prefeita me fez um grande favor, me exonerou do cargo de secretário municipal de Comunicação, me libertando para eu trabalhar a notícia e não as desculpas e tentativas de defender o indefensável.

Nesse momento, porém, eu convido você a uma reflexão:

Se você esteve no governo e também foi convidado a sair, não fique triste! Deus te protegeu e sem você saber, Ele decidiu te poupar de participar dessa vergonha! Hoje, ao contrário do que dizem os puxa sacos, não é um dia de tristeza e de regozijo para mim, mas um dia deve ser tristeza e de reflexão para todos nós (aliados e contrários a prefeita). A então deputada não assinou aqueles requerimentos sozinha. Assinaram junto com ela, todos esses mortos de fome que vivem atrás dela querendo apenas sugar. Gente preguiçosa que não é dada ao trabalho.

Esses sanguessugas forçam o político (ela ou qualquer outro) a se corromper. Para se manter na cadeira e sustentar milhares de boca abertas que só querem ficar no mole, aliançamentos venenosos são feitos, parcerias escusas são assumidas, tratos criminosos são acordados. Essa hora é de exame de consciência. Se você é dado a uma boquinha no serviço público, se acha que está se dando bem por ter uma vantagem na máquina pública, saiba que você é conivente com a sacanagem e talvez tenha sido uma dos motivadores desse ato tresloucado da ex-deputada.

Vergonha na cara, é o que nós brasileiros precisamos!

domingo, 16 de agosto de 2015

Futilidade e conversa fiada não deixam a sociedade pensar o Brasil

Flávio Azevedo 
Foto Paulo Whitaker Reuters
Poucas coisas são mais babacas do que essa discussão envolvendo o número de pessoas num evento ou numa manifestação. É um tipo de debate que representa pobreza de espírito e de consciência. Volume de gente em festa ou em manifestação não representa nada em termos de mudança, apoio ou contrariedade a qualquer causa. Em Rio Bonito, por exemplo, seja comício ou festa da cidade, sempre surge esse papo de volume de gente. E tem uns otários que se preocupam com isso! A oposição conta meia dúzia e a situação contabiliza milhares. Que escroto! Ambos são idiotas.

Com gente ou sem gente, o importante é que houve o fato, a festa, o evento, a manifestação. O importante é a intenção. Contagem de gente só é interessante para promotores de eventos onde os ingressos são vendidos, porque eles pensam no lucro. Agora, se o evento é gratuito não tem que ficar preocupado com o número de presentes, muito menos ficar mascarando para mais ou para menos quantos compareceram. Em 2014, o povo lotou avenidas pais afora. Até em Rio Bonito teve mobilização. Contudo, Dilma Rousseff foi reeleita; Pezão foi reeleito; e a maior parte dos congressistas (federais e estaduais) foi reeleita.

Mas por que isso acontece? Porque enquanto os políticos (situação e oposição) – e os bobalhões que estão em volta deles – discutem o número de pessoas em eventos e lugares, a real razão da festa ou da manifestação é deixada de lado. O pior é que tudo isso ocorre com anuência da mídia, que junto com os políticos não estão interessados em resolver os problemas que assolam o país. Como abutres, esses dois atores vivem da carniça chamada escândalo e corrupção. Eles não querem mudar esse cenário, porque a insatisfação popular é apenas o ingresso para eles ocupem os cargos que estão preenchidos por outros.

Mais não é só isso! O veículo de comunicação – de grande ou pequena circulação – que se propõe a refletir sobre qualquer tema acaba sendo ridicularizado e ganhando rótulos. Já os políticos que buscam o pensamento são raros e dificilmente conseguem ser eleitos. Desqualificar quem pensa e não é imbecil é uma estratégia de defesa dos corruptos, porque caso o povo pense, reflita, tenha maturidade e abandone a corrupção, os crápulas que povoam a política serão banidos dos cargos públicos em dois tempos. Falo de gente que está enlameada pela sacanagem. Pessoas que respondem a inúmeros processos e já deveria estar na cadeia há muito tempo.

E por saber que estão com os dias contados, eles preferem colocar o seu exercito de marionetes mercenárias para propagar inverdades, espalhar um falso sucesso; e atacar quem realmente quer o bem estar da sociedade. Eles temem o despertar do povo e ficam discutindo quantas pessoas estavam na manifestação. Idiotas! Outra coisa curiosa é que para justificar essas estratégias, alguém muito sabido inventou que para pensar qualquer assunto é preciso ser especialista, ser acadêmico, estar forjado pelo discurso hegemônico e, claro, ser um idiota igual a esses espertalhões quem precisam ser enxotados dos cargos públicos.

Para aqueles que rotulam os autores de textos como esse como “agressivo”, eu concluo dizendo que mais violento é roubar recursos que deveriam comprar merenda, desviar dinheiro que deveriam comprar remédio, subtrair o que deveria ser destinado ao fomento da Educação, da Saúde, da Segurança, da Cultura, do Esporte, do Transporte etc.

Aos cristãos, eu não posso deixar de falar de S. Paulo. Ele nos alertou a viver distante daqueles que “têm aparência de piedade, mas negam a eficácia dela” (II Timóteo 3). Sobretudo aos lideres religiosos, se você é dado a ouvir conversa fiada e direciona a sua igreja a votar em pessoas com esse perfil “humanitário” (vimos isso nas últimas eleições), por favor, não seja trouxa! Medite no conselho de São Paulo.

Se você não entendeu a orientação eu vou desenhar: Paulo se refere àquelas pessoas “tão boazinhas, tão humanas”, mas que no fundo são tremendas cobras que se travestem de humanitárias para explorar a boa fé das pessoas, a ingenuidade política dos bobos e quer apenas promover a bandalheira através dos cargos que ocupam.

Leitura do futebol carioca terminado o turno do Brasileirão 2015

Flávio Azevedo 
O Fluminense venceu o Figueirense (2x1) no encerramento do turno e termina como melhor carioca do Brasileirão de 2015.
Encerrado o 1º turno do Campeonato Brasileiro, o Fluminense precisa fazer uma análise do seu desempenho no turno e saber que para fazer frente a Corinthians e Atlético/MG, a equipe precisa de regularidade. Vencer os paulistas e mineiros, na 2ª e 3ª rodada do returno, também é fundamental. Não pode, porém, se esquecer de vencer o Joinville, adversário do próximo domingo (23/08), na abertura do returno. É bom acrescentar que no turno, os principais pontos que o tricolor perdeu foi contra equipes que brigam com o rebaixamento. Esse espírito "Robin Hood" preocupa para a partida contra o Paysandu, adversário da próxima 5ª feira (20/08) pela Copa do Brasil, no Maracanã.

Flamengo: qual será o rubro-negro do returno? A empolgante equipe que, hoje, virou (2x1) sobre o Palmeiras ou o time desatento que sofreu a virada da equipe paulista (4x2)?

Vasco: o novo treinador é o técnico Jorginho, ex-lateral do Flamengo. Torço para que ele consiga concentrar o time e mantenha o Gigante da Colina na elite do futebol brasileiro.

*Finalizo lembrando que na próxima 4ª feira (19/08), pela Copa do Brasil, Flamengo e Vasco se enfrentam. Todos nós sabemos da rivalidade que envolve esses dois clubes. A presença do novo treinador, Jorginho, que construiu sua história no Flamengo, agora, defendendo o Vasco e enfrentando o seu ex-clube, já é um dos ingredientes desse clássico.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Vida de gado!

Flávio Azevedo 
Às 6h25min da manhã dessa sexta-feira (14/08), novo flagrante de irresponsabilidade governamental: trabalhadores da Prefeitura de Rio Bonito, novamente, sendo transportados em condições de risco. O registro é do amigo Willian Teixeira. Há cerca de um ano um desses operários morreu depois de cair de um caminhão. Recentemente, outro trabalhador se feriu com gravidade na Serra do Sambê, por estar na carroceria de um caminhão que perdeu o freio ladeira a baixo.

Nós estamos constantemente falando sobre esse assunto, mas como diz o ditado, “não é meu parente que se arrebente”. Fica nítido que Rio Bonito é uma cidade carente de muita coisa. E eu não tenho dificuldade em dizer que a principal carência da nossa cidade é o RESPEITO. Falta respeito ao servidor, falta respeito aos prestadores de serviço, falta respeito aos fornecedores; e falta respeito a sociedade, que por vezes não se dá o respeito.

Se você é puxa saco e pretende escrever alguma gracinha aqui, faça melhor: busque a opinião da família do trabalhador que morreu por ter caído de um desses caminhões. Converse com os profissionais de Educação que estão sendo violentados em seus direitos de receber o que a lei determina: o piso nacional. Troque uma ideia com as pessoas que estão tendo negados os seus direitos a exames, medicamentos, limpeza urbana e etc.

Concluímos essa postagem com um questionamento: será que a viúva e os filhos órfãos do operário que faleceu depois de ficar cerca de 20 dias internado por conta da queda de um desses caminhões, discordam da nossa reivindicação?

E para fechar: “quem será o próximo?”.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A quadra da Escola Raulbino Mesquita é a rua

Flávio Azevedo 
Professores e alunos usam a rua para as práticas educativas de Educação Física
Recebo essa imagem de uma seguidora. Alunos da Escola Municipal Raulbino Pereira de Mesquita, no Parque Indiano, orientados pelo competente professor Ademir (1º ao 5º ano), fazendo Educação Física na rua e no que parece ser um terreno baldio. É que a unidade escolar não tem quadra. Interessante que a comemorada e anunciada escola nova não sai do papel.

Se o governo Mandiocão não deu conta de levantar o novo prédio da Escola Municipal Dr. Kingston de Souza Mota, em Parque Andréa; o atual governo certamente não dará conta de entregar o novo prédio da Escola Raubino aos moradores do Parque Indiano.

O que fica nítido na atual gestão é que eles fazem questão de não repetir os acertos do antecessor e se esforçam por reproduzir os equívocos do ex-prefeito. Mas para não ficar igual, os tais equívocos são piorados. ‪#‎riobonitopedesocorro

A cultura da miséria

Flávio Azevedo 
Miseráveis...
Tenho visto muita gente falando que Rio Bonito precisa de “novidade” nas próximas eleições. Amigo leitor, o “novo” só irá se concretizar quando os eleitores adotarem “novos” propósitos, “novas” perspectivas e abandonarem o “velho” hábito de olhar o próprio umbigo. O coletivo deve sempre ser mais importante que o individual, mas enquanto as urnas forem visitadas gente egoísta e morta de fome, não haverá mudança, muito menos “novidade”. Quem já amadureceu para essa realidade, que multiplique esse pensamento para que as “novas” gerações apostem no “novo” e não insistam no “velho”, no “ultrapassado”, nesse paradigma “anacrônico” que aí está!

Os atuais líderes não reconhecem a necessidade e sofrimento de um povo que ignora os seus direitos e desconhece a sua força. Estamos falando de governantes que dizem estar preocupados com a desigualdade, mas só investem em iniciativas compensatórias, programas assistenciais, praticam sem constrangimento o assistencialismo; e desavergonhadamente exploram a miséria. Desses, nunca existirá uma ação que extermine a miséria, porque eles dependem dela para continuar no poder.

Quando falamos de miséria, não estamos destacando exatamente o aspecto financeiro. Apontamos a miséria intelectual (falta Educação); a miséria de autoestima (desigualdade); a miséria de crença em dias melhores (falta de perspectivas econômicas); a miséria de esperança (quem pode mudar não muda); a miséria de vontade dos políticos e, sobretudo da sociedade, que conhece os seus erros, mas por comodidade, medo do “novo” e/ou por não querer abrir mão da “velha” zona de conforto persiste errando.

Multiplicar essas ideias é urgente. Se você acha que ocupando cargos eletivos é possível transformar essa realidade, não se acanhe de buscar o seu sonho. Eu prefiro a Comunicação Social e o jornalismo para buscar essa mudança. Por isso, por favor, esqueça a ideia de me convidar e tentar me convencer – pelos menos nesse momento – a ser candidato nas próximas eleições. Eu contribuo mais onde estou.

Eu tenho consciência que os miseráveis irão sempre me atacar, tentar desqualificar o meu pensamento, criticar o meu discurso, ridicularizar essas propostas, mas tudo isso é natural, porque eles estão se defendendo. Afinal, quanto menos miséria intelectual na sociedade, menos espaço haverá para políticos miseráveis e inescrupulosos. Como os urubus se alimentam da carniça, esse tipo de político se alimenta da miséria e somente criam ações produzam “novos” miseráveis.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Prefeita de Rio Bonito promove audiência pública para não chegar a lugar algum

Flávio Azevedo
A malfadada audiência pública virou um debate repetitivo entre a prefeita e a representante do Sepe 
O que era para ser uma Audiência Pública da prefeita Solange Almeida (PMDB) com profissionais de Educação da rede municipal de Rio Bonito foi apenas um debate “chato e repetitivo” entre a chefe do poder Executivo e representantes do núcleo local do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). O encontro parecia uma reedição da reunião anterior, ocorrida na noite do dia 03 de junho, também na quadra do Colégio Municipal Dr. Astério Alves de Mendonça, na Mangueirinha, quando a prefeita reuniu os profissionais de Educação para explicar porque não paga o piso nacional à categoria conforme determina a lei.

As argumentações da prefeita não convencem sequer o seu staff, que se mantém inerte por conveniência. Usar as barbeiragens da gestão anterior do município no trato com o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Iprevirb) e com os servidores é uma tática da atual gestão. Todavia, os defensores da gestão anterior, para amenizar a irresponsabilidade do ex-prefeito na condução desse assunto sempre lembram que a atual prefeita, na sua primeira passagem pela Prefeitura (1997/2004), ao criar o instituto não aportou os recursos necessários no Iprevirb e também não valorizou o servidor municipal.

Logo na abertura dos trabalhos a prefeita voltou a dizer que não tem condições de pagar o piso nacional para os profissionais de Educação conforme determina a lei, ignorando o fato de que os municípios que enfrentam essa dificuldade podem recorrer a uma verba complementar para cumprir a lei. “Para fazer isso, porém, a Prefeitura precisa fazer um detalhamento financeiro da sua gestão com os recursos da Educação para provar que tem essa dificuldade e aí sim conseguiria receber esses recursos”, ponderou a representante do Sepe, Sirley Antunes.

Entre os que foram assistir o debate que era para ser uma audiência pública, a percepção era de que se o município não pede o complemento de verba ao governo federal por saber que o recurso atual que é aportado nos cofres municipais é mais suficiente para pagar o piso nacional aos profissionais de Educação. “O que está claro é que caso o pedido seja feito ao Ministério da Educação, ele será negado simplesmente porque dinheiro tem. O que não existe há anos em nosso município é vontade política e gestão responsável da pasta da Educação”, disparou uma professora em conversa com a nossa reportagem.

Na sessão Legislativa do dia anterior, em seu pronunciamento sobre o assunto, a vereadora Rita de Cássia (PP) ironizou o encontro. “O que será dito à categoria, uma vez que o poder Executivo se recusa a cumprir o seu papel?”. A parlamentar não estava equivocada e boa parte da categoria, que não compareceu sob o argumento de que está “cansada de ouvir a mesma conversa fiada” também não errou. A audiência pública que virou uma espécie de debate político (Dilma x Aécio) nada acrescentou e serviu apenas para os presentes perceberem o esforço que a chefe do poder Executivo está fazendo para não cumprir a sua obrigação.

A única boa notícia do encontro é que o anúncio de uma suposta redução salarial de 20% que seria anunciada para a categoria nessa reunião não aconteceu. Ótimo que a nossa fonte na Secretaria de Educação tenha se equivocado.

Governos medíocres

O posicionamento cínico dos grupos políticos que se revezam no poder em Rio Bonito fica nítido nessas discussões que servem para mostrar a real intenção dos governantes que se revezam na Prefeitura de Rio Bonito nos últimos 20 anos. Grupos que contam com lideranças ultrapassadas, com comandantes que não formam novos líderes e políticos habituados a castrar lideranças pessoas que se destacam dentro dos seus próprios staffs de trabalho. A ideia desses líderes, que embora sejam adversários são irmãos gêmeos univitelinos (nascidos da mesma placenta), é não permitir o surgimento de lideranças que possa concorrer com eles.

A promoção de reuniões como essa malfadada audiência pública é apenas uma cortina de fumaça do governante que não deseja discutir as verdadeiras razões que os levam a não valorizar os servidores municipais, uma tática que se arrasta nos últimos 20 anos em Rio Bonito. A ideia deles é manter o servidor mal remunerado para que esse servidor se renda aos penduricalhos que são oferecidos aos parceiros. Vantagens como cargos comissionados, gratificações e maneiras de incorporar dividendos ao salário através da medonha lei 1199 que acabou sendo introduzida no Estatuto do Servidor que foi aprovado em 2012.

Esses penduricalhos são recompensas oferecidas aos que ficam em silêncio; aos que não criticam o governo municipal, aos que não discordam dos equívocos desses prefeitos, que parecem senhores feudais; e àqueles que preferem não enxergar que esses gestores que se revezam no comando de Rio Bonito estão sucateando o município, levando a Prefeitura a falência administrativa, aniquilando a criatividade do servidor municipal e conduzindo o município ao buraco. 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Passeio para a Feira de São Cristóvão com ônibus da Prefeitura não é legal

Flávio Azevedo 
Esse povo não aprende! Anos atrás, nós ficamos apavorados com a notícia de que funcionários públicos da Prefeitura de Rio Bonito, com ônibus do município, fizeram passeios para a Rua Teresa, em Petrópolis. Geralmente isso acontecia num feriado municipal. Tipo: 08 de dezembro, Dia da Padroeira da cidade. A ideia era fazer compras de Natal. E a Prefeitura patrocinava a evasão de consumidores que deveriam estar gastando no comércio local. Agora, um passarinho me contou que estariam bolando um passeio para a simpática Feira de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão. O transporte também seria num coletivo da Prefeitura.

Ao contrário do que pensam, eu não sou malvado. Procurei saber se é algum tipo de evento acadêmico, onde os ‘viajantes’ irão estudar e pesquisar a vida dos retirantes nordestinos; o êxodo desses brasileiros em busca de uma vida melhor na Região Sudeste; garimpar histórias de sertanejos que tenham sofrido com a seca etc. A resposta que obtive é que “não”. Trata-se de um PASSEIO para comer uma boa carne de sol, degustar um bom feijão tropeiro; e aproveitar a ocasião para dançar um bom e típico forró.

Não precisa dizer que eu estarei de olho e já aviso que não adianta vir aqui “in box” fazer reclamações. Quer passear? Todos têm direito. Fretem um ônibus da Rio Ita e bom passeio! Se me convidarem até eu vou, porque acho a Feira de Tradições Nordestinas de São Cristóvão muito interessante. Mas ônibus da Prefeitura para passear não. Está errado! Esse transporte é para estudantes e até profissionais de Educação, desde que seja uma atividade curricular, didática, uma missão acadêmica e/ou estejam buscando qualificação profissional.

PS: Interessante que nessa segunda-feira (03/08), uma mãe ligou para o programa Flávio Azevedo reclamando que os ônibus universitários só começam a circular normalmente depois do dia 10. Segundo ela, por conta dessa iniciativa, o filho dela acabou ficando sem o transporte, porque ao contrário da maioria dos universitários, as aulas dele já recomeçaram.

sábado, 1 de agosto de 2015

Variadas razões para o Festival de Teatro da Fetaerj estar em Rio Bonito

Flávio Azevedo 
Eu disse no programa Flávio Azevedo, no último dia 30 de julho, que a Prefeitura de Rio Bonito merece ser cumprimentada pela presença do Festival de Teatro da Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro (Fetaerj) em nossa cidade. Todavia, não há como negar que precisamos agradecer ao nosso ícone cultural do momento, Zeca Novais, por esse feito. Sim, indiretamente, Zeca Novais é responsável pela presença do festival por aqui. Embora alguns não queiram entender o meu ponto de vista por que tem má vontade com o comandante do Lona na Lua, eu explicarei o meu ponto de vista.

Ninguém vai conseguir me convencer que o abraço da Prefeitura ao festival é uma tentativa de responder as críticas do Zeca e de outras pessoas ao setor cultural, que sim, não é tratado com o devido respeito (isso se arrasta há muitos anos). O curioso é que as administrações se revezam no poder, se criticam, buscam expor as falhas um do outro, mas repetem os erros que os tornam adversários e iguais: não enxergam a Cultura como política pública. Ao longo desse tempo, o que vemos é promoção de manifestações artísticas (shows, festas, construção de espaços que acabam sendo mal aproveitados).

Na qualidade de jornalista, eu estou cobrindo o Festival de Teatro da Fetaerj, assisti aos espetáculos que foram possíveis, só tenho elogios, mas não vou ficar aqui fazendo comentários "bajulosos" e "puxasaquistas" à gestão municipal, que não está fazendo nenhum favor. Pelo contrário, está apenas, o que é raro, fazendo o seu papel (e está até bem feito). Que tenham aprendido, os representantes do poder público municipal, o potencial de oportunidades que a Cultura pode oferecer ao comércio local, ao setor turístico, a rede hoteleira, ao setor gastronômico etc.

O agradecimento ao Zeca Novais se dá pela oportunidade acertada que a gestão municipal vislumbrou de responder as suas críticas. Todavia, a minha declaração não tem o objetivo de ignorar os demais personagens que transitam no setor cultural da nossa cidade, que conta com destaques como Juka Goulart, Rai Ribeiro, Sheila Sá, Felipe Castro, Daniel Alvarenga, Guilherme Class, Dawson Nascimento, Marcelo Kaus, Sandro Silveira, Anderson Aguiar (falecido prematuramente), Marllon Lopes, Felipe Carvalho, Lucas Madureira, Victor Hugo, Wagner Taveira, Xico Vieira, Leandro Prado, Anita Fabbreschi, Vitor Paulo, Rafael Xavier, Sandrho Almeida, Larissa Moraes, César Augusto, Guilherme Cardoso, Andrezinho Shock, Guto Prevot, Reinaldo Silva, André Cardoso, entre outros que através de suas provocações, pensamentos e ativismo; forçam o poder público fazer o pouco que faz pelo setor cultural.

Todavia, muitos desses nomes surgem a partir do ativismo e luta de figuras (muitos deles já não estão mais entre nós) que ali atrás iniciaram esse movimento. Estou falando de gente do quilate de Leir Moraes, Gatão, Alfonso Martinez, Carminha Cordeiro, Carlos Alberto Machado, My Boy, Nunu, Seu Dutra, Carlão, Marcos Caridade, Karla Moreno, Luiz Muniz, Mauro Prevot, Suely de Paula, Francisco Azevedo, Alonso Tá Tranquilo, Renato Viana, Luis Odílio, Maurício Badr, Marcelo Badr, Ângelo Longo, Hélio Nogueira e tantos outros que através de mínimas ações colocaram tijolinhos na construção do setor cultural de Rio Bonito.

Percebo algumas pessoas incomodadas pelo destaque que dei ao Zeca Novais como ícone cultural da atualidade; e também a minha classificação de “divisor de águas” ao Projeto Lona na Lua. Mas não há como entender diferente. Aliás, destacar o garoto de Porteirinha não significa que outros personagens não estejam atuando e contribuindo. Não entender dessa maneira é má vontade e querer diminuir o destaque, que não é dado somente pelo jornalista Flávio Azevedo, mas por toda mídia local e pela grande imprensa. Por outro lado, o Zeca erra, se equivoca, é mais visto e mais criticado que os demais; e por estar em evidência ’dá IBOPE’ falar dele (contra ou a favor).

Aproveito a ocasião para cumprimentar o empresário Teilor Cerqueira Gomes, que tem se destacado no apoio a eventos esportivos e culturais que a cidade tem recebido. Acrescento que ele não é meu anunciante, não acredito que seja candidato a algum cargo eletivo; e se destaca por ser um empresário que entende a importância de contribuir através de uma série de ações.