sábado, 7 de novembro de 2015

Médicos ou Malas?

Flávio Azevedo 
Há quem enxergue os médicos como pajés, há quem os veja como entidades, há quem tenha certeza que eles são divindades, há quem os entenda como sacerdotes... E não é nada disso. Os médicos são profissionais tão importantes na máquina da Saúde como é a Enfermagem, o nutricionista, a auxiliar de serviços gerais, a copeira, o técnico em manutenção, a recepcionista, o porteiro, o faturista etc.

Por que esse essa abertura? Eu explico: na tarde dessa quarta-feira (04/11), durante entrevista coletiva da diretoria do Hospital Regional Darcy Vargas, eu questionei como a relação deles com o quadro médico, que sempre foi conturbado. Aliás, historicamente a classe médica é um problema em toda administração hospitalar e eu acrescento que é um dos problemas da Saúde no Brasil.

Má vontade, corpo mole, sabotagem, desinteresse, mais amor ao dinheiro que compromisso com aos clientes, entre outras posturas, são algumas das atitudes presenciadas em qualquer profissão, mas quando os ditos profissionais tem salário elevado, o patrão pensa duas vezes antes de demitir e vai tolerando os desmandos. Aliás, não é de hoje que eu venho dizendo isso e destacando que no caso do Darcy Vargas, especificamente, esse setor é um dos principais ralos financeiros da instituição.

Alguém se sentiu ofendido, reclamou do meu pensamento e ressaltou que eu não posso generalizar a crítica direcionada a essa categoria. Eu concordo, até pretendo fazer isso, mas somente depois que os defensores dos médicos pararem de generalizar a defesa, porque tem muito mala.

Concluo lembrando que eu não sou curioso, nem falo sem ter conhecimento de causa. Além de jornalista, eu sou técnico de enfermagem, trabalhei na área por 15 anos, sendo que seis desses anos no Hospital Darcy Vargas. Sei o que estou dizendo! Quem faz diferente disso – eu conheço vários – parabéns!

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