sábado, 5 de setembro de 2015

Padrasto mata enteado com golpe de foice em Rio Bonito

Flávio Azevedo
Aos amigos que estão me perguntando sobre uma tragédia familiar que ocorreu na noite dessa sexta-feira (04/09), na Bela Vista, em Rio Bonito, infelizmente, é fato. Segundo informações dos vizinhos e pessoas próximas, o padrasto encontrou o enteado agredindo a mãe. O jovem seria usuário de drogas e a recusa da mãe em oferecer dinheiro, provavelmente para ele comprar mais drogas, seria a razão da agressão.

O padrasto foi defender a mulher. Iniciou se uma luta entre o enteado e o padrasto. Munido de uma foice, o padrasto desferiu golpes no jovem. Um dos golpes teria atingido o braço do enteado e o outro a cabeça (o golpe fatal). Alguns vizinhos que estiveram no local disseram que encontraram o jovem, que é conhecido como Tartaruga, ainda agonizando.

Não estamos aqui para julgar, mas não podemos nos furtar de tocar no assunto das drogas, essa desgraça que tem destruído famílias, encurtado vidas e aniquilado futuros. Até quando nós seremos tolerantes com as drogas? Até quando vamos fazer cara de paisagem diante dessa desgraça? Que tal parar de olhas o filhos dos outros e observar os hábitos dos nossos filhos? As pessoas devem ser amadas, abraçadas, mas os atos precisam ser corrigidos e mudados.

Aos pais, às mães, aos tios e tias, padrastos e madrastas; avós, irmãos, filhos, sobrinhos... Se alguém próximo de vocês sofre com o flagelo das drogas, por favor, ajude! Não finja que você não sabe ou não está vendo. Nos acostumamos com a lógica do “não é problema meu” e do “eu não tenho nada com isso”... Esse tipo de postura nos faz pecar um dos piores pecados: a omissão.

A droga, mesmo para quem não é usuário, é problema nosso, pois os seus efeitos atingem a todos nós. Diante de reflexões dessa natureza é comum encontrarmos argumentações de cunho libertário e anárquico, que defendem o uso das drogas. Acrescento que defende essa desgraça, o usuário de drogas, quem lucra com elas ou quem acha interessante apoiar para causar polêmica. Pensemos nisso!

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