terça-feira, 30 de junho de 2015

Tributo a Leir Moraes...

Flávio Azevedo 
Uma pose ao lado do ícone, Leir Moraes, durante uma das minhas visitas a sua casa, no bairro Caixa D'Água, em Rio Bonito, onde eu sempre fui muito bem recebido.
Noite de sábado (13/06), depois de assistir o espetáculo “Minha Casa, Minha vida”, na reinauguração do Espaço Cultural Lona na Lua, ainda em êxtase pela apresentação que acabávamos de acompanhar, o meu telefone toca. Do outro lado, o advogado e amigo, Marcus Fenando Moraes me dá a notícia do falecimento de um dos filhos mais ilustres de Rio Bonito: o poeta, jornalista e advogado, Leir Moraes. Diante da impactante informação, eu me divido entre o amigo e aluno de Leir que sempre estava disposto a ouvi-lo ensinar.

No dia seguinte, na despedida de Leir, no Motorista Futebol Clube, entre vários discursos, eu também pude deixar de fazer a minha homenagem a esse personagem que é uma referência para todos nós. Mas de qual Leir falar? Do advogado? O presidente da 35ª Subseção da OAB, César Sá, já havia falado. Do homem público? O ex-prefeito de Niterói, Waldenir Bragança, já havia falado. Do poeta? A nossa poetisa, Hélia Carla Cardozo já havia falado. Do pai? Do músico? Do jornalista? Do escritor?

Bem, eu resolvi falar do Leir Moraes inconformado. Sim, Leir era um eterno inconformado. Quando chegávamos a casa de Leir, ele estava envolvido em jornais locais, da grande mídia e ele sempre tinha um assunto a debater conosco, uma crítica a fazer, um conselho a oferecer, “porque é preciso mudar, cobrar, reagir”, dizia Leir. Talvez inspirado no conselho que S. Paulo escreveu na sua carta a igreja de Roma, onde ele diz: “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente...”, Leir acreditava, sobretudo nas novas gerações e esperava muito delas.

Creio que o inconformismo é a grande lição que Leir nos deixa. Todas as vezes que eu chegava a casa de Leir eu encontrava ele envolvido com a política, com os acontecimentos, com o desenrolar da vida de Rio Bonito. Mesmos sem sair de casa ele tinha conhecimento do que acontecia nos bastidores políticos e tinha informações quem mesmo quem transitava na ‘corte’ desconhecia. Creio que o grande legado que Leir nos deixa é o estímulo ao envolvimento.

Você já deve estar argumentado que a luta é grande, que o reconhecimento não vai chegar... Amigo, sinceramente? Não tem problema! Enfrentemos as dificuldades pensando nas gerações futuras. Eu tenho certeza de que estou erguendo um prédio. E como bons pedreiros, nós estamos, nesse edifício da cidadania, da honradez e do espírito público, colocando tijolo por tijolo... Não podemos perder de vista, caro leitor, que o objetivo é mudar essa realidade predadora, corrupta, oportunista, egoísta, consumista, pueril e mesquinha que nos envolve e sorve as nossas esperanças. Não esqueçamos, principalmente, que isso tudo tem início na sociedade, a artéria que se responsabiliza por irrigar as instituições e cargos públicos eletivos ou não com essa lógica que precisa ser transformada.

Sigamos o conselho de S. Paulo (não vos conformeis) e sigamos a expectativa de Leir Moraes, que sempre esperou vir de nós, a gerações que o sucederam, as mudanças que a nossa sociedade precisa em termos estruturais, sociais econômicos e políticos. Descanse Leir Moraes! E que sua memória seja honrada a partir do nosso despertar!

domingo, 28 de junho de 2015

Comerciante de Rio Bonito perde carro enquanto estava na missa

Flávio Azevedo
Na noite desse sábado (28/06), na Av. Sete de Maio, ladrões roubaram o carro do comerciante Carlinhos, proprietário da Mercearia da Serra do Sambê. A ação dos bandidos aconteceu enquanto ele assistia a missa na Igreja Católica Auxiliar. Aproveito a oportunidade para perguntar se o Sistema de Monitoramento da cidade conseguiu gravar a ação dos marginais; se as câmeras captaram a direção tomada pelos ladrões; e se essas imagens já estão à disposição da Polícia Civil.

Também fiquei curioso quanto ao ingresso desses marginais na cidade. A equipe que atua nas cabines, nos acessos ao Centro, não perceberam esses bandidos? Outra dúvida: como esses marginais conseguiram sair com um veículo roubado sem serem incomodados pelos sentinelas das cabines que foram erguidas nas entradas e saídas da cidade?

Mas não foi promessa de campanha a instalação do monitoramento da cidade? Essa não foi uma das razoáveis críticas a gestão municipal passada? Isso não seria mais importante que a implantação do estacionamento rotativo? Alô governo municipal, pelo menos uma vez, tomem uma iniciativa que beneficie a população de Rio Bonito.

É muito provável que daqui a pouco aparece alguém por aqui para dizer que está tudo certo, que eu sou um grande exagerado e quero apenas falar mal da prefeita, porque isso foi apenas um "furto". Se fosse um "roubo" aí sim seria motivo de preocupação, mas é apenas um "furto" e isso é coisa sem importância!

Aos que querem acalmar a população dizendo que "furto é coisa sem importância", eu aproveito para lembrar que na última sexta-feira, pela manhã, uma mulher que saia de casa para trabalhar também perdeu o carro para marginais. O modus operandi dos marginais foi o mesmo que aconteceu na manhã de quinta-feira (25/06), na Mangueirinha, onde uma também teve o seu veículo "roubado" com ação similar a da sexta-feira (arma na cabeça).

sábado, 27 de junho de 2015

"Rai Ribeiro" entrevista o jornalista Flávio Azevedo

Eu tive o prazer de ser entrevistado por Raimundo Ribeiro, que faz um trabalho de Comunicação elogiável no município de Rio Bonito. Através do programa “Rai de Olho”, veiculado no YouTube, onde ele tem um canal, “Rai de Olho”, como é mais conhecido, entrevista figuras que se destacam na sociedade riobonitense. 

No nosso papo nós conversamos sobre Segurança, política, sociedade, coisas pessoais, comportamento, entre outros temas. Ficou muito bacana! Valeu Raimundo! O meu abraço também ao publicitário, Bernardo Cheppi, que faz a produção dos vídeos com muita técnica, talento e dentro da estrutura que ele tem. Show!

Conheça e curta a página Rai de Olho no Facebook, no link a seguir:
https://www.facebook.com/pages/Rai-de-Olho/313747835492073?fref=ts

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Precisamos ter um abrigo para quem precisa

Flávio Azevedo 
Essa postagem não é uma crítica a Prefeitura. Mas eu passei agora pouco pela Rua Durval Mesquita, no Centro e vi, ao lado desse monturo, uma pessoa deitada. Do outro lado da rua havia outro homem deitado próximo a um monturo menor. Com o frio que está fazendo, eu confesso que fiquei sensibilizado com a situação dessas pobres almas. É claro que eu não poderia trazer essas pessoas para minha casa. Mas o que fazer para socorrer essas pessoas?

Quando perceberam que eu estava fazendo fotos, os dois homens se levantaram, se identificaram como Rondinele e Cáfé; e perguntaram a razão de estarem sendo fotografados. Iniciei uma conversa com ambos e percebi que eles estão satisfeitos de estarem na rua. Perguntei: “se a cidade oferece um lugar para vocês passarem a noite, uma casa onde vocês pudessem apenas dormir e no dia seguinte vocês pudessem seguir a vida, vocês aceitariam dormir nesse lugar”? Eles responderam que sim!

Portanto amigos, eu deixo aqui uma sugestão que já comentei em várias ocasiões e com vários políticos da nossa cidade. Rio Bonito precisa ter um local para receber essas pessoas. Não precisa pegar esses indivíduos para criar, não precisa casar com eles, nem obriga-los a aceitar Jesus... Mas que a eles seja oferecido um teto para que passem as noites, uma refeição, um lugar onde possam tomar um banho; e no dia seguinte que eles sigam a vida. Se quiserem regressar na noite seguinte, tudo bem, se não quiserem voltar, tudo bem também... Mas nós não temos um instrumento desses.

Dias atrás eu entrevistei a secretária municipal de Promoção Social, Rosemary Cerqueira​, que faz um bom trabalho a frente desse setor; e nós conversamos sobre isso. Ela se mostrou preocupada com essa população, mas ao mesmo tempo explicou as questões técnicas e jurídicas que envolvem o acolhimento dessas pessoas... Sinceramente amigos, eu creio que Rio Bonito já poderia contar com um abrigo, uma casa, sei lá, um lugar que recebesse essas pessoas...

Esqueçam essa coisa de querer mudar essa gente, porque a maioria está satisfeita com a vida que escolheram... Mas que nas noites frias e chuvosas elas tivessem um lugar aquecido para dormir... São seres humanos... Eu creio que não há quem não se sensibilize com uma cena como dessas... Sociedade e poder público precisam pensar nessa possibilidade.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Os assaltos e a insegurança continuam nos assombrando

Flávio Azevedo 
A minha amiga Débora Estrella me marcou numa postagem no Facebook, onde ela informa ter ocorrido, na Mangueirinha, próximo a Igreja Espaço Reencontro, mais precisamente em frente ao consultório da veterinária Lívia Cordeiro, o roubo de um veículo. Segundo ela, o fato ocorreu na manhã dessa quinta-feira (25/06), quando a vítima, uma mulher, chegava para trabalhar. Os bandidos pediram a bolsa e também levaram o carro. Débora termina o seu texto com a seguinte reflexão: “Meu Deus, agora não tem hora mais!”.

Pois é Débora, na verdade nunca teve hora para os marginais violentarem as suas vítimas. Aquela conversa de que bandido só trabalha de noite é coisa do passado. Depois que o crime virou uma atividade profissional, os caras estão trabalhando o tempo todo. Mas o que me incomoda mesmo é alguém dizer que as minhas postagens cobrando Segurança tem o objetivo de “atrapalhar” a polícia e “falar mal da prefeita”. Segundo alguns entendidos, “Segurança é um ciência, logo, só pode falar sobre esse tema, os especialistas no assunto”.

Confesso que durante um tempo eu fiquei analisando essa afirmação, buscando uma maneira de concordar, mas descobri que não é bem por aí. Parte desses que criticam as notícias sobre violência, insegurança e, sobretudo as cobranças por soluções, querem apenas que o assunto não seja badalado, uma vez que a sensação de insegurança aumenta quando o assunto é amplamente divulgado.

Isso me faz lembrar aspectos da Idade Média, onde o texto sagrado não era colocado para o povo. Somente os religiosos sabiam ler e tinham permissão para compartilhar as informações bíblicas. O objetivo era não gerar entendimentos contrários aos preceitos do catolicismo. E por incrível que pareça, eles tinham razão, porque quando Matinho Lutero teve acesso a uma Bíblia que estava acorrentada no mosteiro onde ele vivia, ele teve entendimento diferente do pensamento hegemônico e apresentou ao mundo as teses de justificação pela fé que originaram a Reforma Religiosa, um divisor de águas na história da humanidade.

O discurso de que “somente especialistas podem falar sobre Segurança e violência”, em minha modesta opinião é uma maneira de silenciar a população que está insegura e amedrontada. É uma forma de não permitir que a população perceba a ineficiência de um estado que não protege sequer os seus agentes de Segurança. E pior: existe um esforço por desqualificar aqueles que cobram soluções e reclamam desse momento triste que atravessa a nossa cidade.

Concluo fazendo mais algumas perguntas sobre esse roubo: as Câmeras de Segurança que nos foram prometidas em campanha (2012), elas não registraram o crime? As imagens ainda não estão em poder da Polícia para que os marginais sejam identificados? As câmeras não gravaram a direção que os marginais seguiram depois do roubo? E as pessoas que trabalham nas cabines de Segurança que, também foram prometidas em campanha (2012), para as entradas e saídas da cidade, não viram os marginais passarem com o carro roubado?

Pois é... Essa ineficiência e comprovação de que muita lorota foi dita em palanque nas últimas eleições é a principal razão de tentarem desqualificar os discursos que cobram eficiência administrativa dos nossos governantes.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

A discussão ‘gênero’ ou ‘sexo’ é mais uma perda de tempo que não diminui a ‘intolerância’

Flávio Azevedo 
Propostas pedagógicas que incorporam conteúdos sobre sexualidade, diversidade quanto à orientação sexual, relações de gênero e identidade de gênero foi a polêmica do PME em todo Brasil
Os municípios brasileiros estão envolvidos na aprovação dos Planos Municipais de Educação. Analisando reportagens sobre o tema, eu observei que os debates sobre o financiamento da Educação; as metas que se pretende alcançar; a evasão escolar; o modelo pedagógico; deram lugar a uma discussão sobre “gênero”, que debate a questão da sexualidade das pessoas. É que algumas correntes defendem que as pessoas não sejam mais identificadas pelo ‘sexo’ (feminino ou masculino), mas pelo ‘gênero’, onde o ela poderá se apresentar conforme a sua ‘orientação’ sexual.

Amigos, eu creio que o Brasil está é perdendo muito tempo nessas discussões que envolvem apoio aos gays ou guerra aos gays. Está nítido que a “intolerância” que vemos permeando esse debate é fruto exatamente da falta de Educação, inclusive, a educação familiar. No caso do Plano Municipal de Educação, o que se percebe é que enquanto se discute o “sexo dos anjos”, a Educação, o que realmente interessa, está sendo deixada de lado.

Concluo destacando que se o homem gosta de pessoas do mesmo sexo, ele continuará sendo “masculino” e não há mudança de sexo (cirúrgica) que mude isso. Se a mulher gosta de mulheres, ela continua sendo “feminino” e não há como mudar essa lógica. Definitivamente, as maneiras da pessoa se relacionar sexualmente não mudam a natureza dela. Quem é homem é homem; quem é mulher é mulher, independente das suas escolhas ou opção sexual.

Agora vamos discutir o financiamento e a estrutura da Educação em nosso país, para que as futuras gerações, como a atual, não sejam tão intolerantes diante do diferente.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Aos 18 anos já foi preso 16 vezes...

Flávio Azevedo 
O jornal Folha da Terra trás uma notícia curiosa e triste. A história confirma um cenário perverso que há anos está identificado, mas nunca é corrigido. A reportagem conta um trechinho da história de Jeovani Veloso, que foi preso na última quinta-feira (18/09), por policiais militares de Rio Bonito. Ponto para a Polícia! Todavia, chama a nossa atenção, o fato de Jeovani ter 18 anos e já contabilizar 16 passagens pela Polícia. Segundo a matéria, a última prisão dele foi há cerca de três meses, em Itaboraí, por roubo de uma moto em Rio Bonito. E já estava na rua e fazendo a mesmíssima coisa!

Como eu tenho dito – para horror de poucos e alegria de muitos – a polícia está trabalhando, mas a Justiça, que atende orientações de Leis redigidas pelos engravatados de Brasília (existe interesse em manter a marginalidade atuando), está sempre devolvendo ao convívio social, pessoas que por não gostar de trabalhar seguem nessa atividade comercial chamada crime.

Até quando?

Eu gostaria de ressaltar que eu não culpo o Judiciário, porque por mais que esse poder seja problemático, ele só está seguindo a Lei que é escrita, como eu relatei anteriormente, pelos engravatados de Brasília. Penso que enquanto a sociedade não perceber que os pobres, os marginais e os desajustados, são olhados como máquina de captação de voto, esses problemas não vão acabar.

É claro que ninguém é pobre porque quer. Aliás, menos de 1% dos pobres estão na marginalidade. Mas a vagabundagem é uma escolha e no Brasil ela é estimulada. Sim, por aqui quem é vagabundo tem status. Tanto a vagabundagem é uma escolha, que tem muitos ricos por aí, pessoas abastadas, estudadas e de posição social elevada, que escolhem ser vagabundos (vejam o caso da Petrobras e da FIFA, entre outros).

Mau caratismo e bandidagem estão na essência, já vem no DNA. Portanto, deixemos os discursos bonitos e socialmente responsáveis de lado, porque não tem conserto. Até existe conserto, mas só pode ser feito por Papai e Mamãe lá na primeira infância. O problema é que Papai e Mamãe, atualmente, estão transferindo a responsabilidade, que é deles, para o Estado, que por interesses escusos não recusa essa responsabilidade que lhe é imposta, uma vez que essa aberração social é a possibilidade real de amealhar votos e permanecer no poder.

Em minha opinião, a deformidade social não corrigida na primeira infância não tem conserto, somente solução!

sábado, 20 de junho de 2015

Detran e Lei Seca continuam atuando mal em Rio Bonito

Flávio Azevedo 
A Lei Seca com o seu foco social é fantástica, já o foco arrecadador é perverso.
Alô galera da Lei Seca! Vocês estão se instalando em frente a antiga Ferreira Vieira para “caçar bebuns no volante” ou “caçar níquel” para os cofres estaduais? Alô governo do Estado! Sabemos que a crise está grande, mas arrumem, por favor, outra maneira de arrecadar e equilibrar as finanças. Aproveito a ocasião para pedir que vocês tirem do papel a promessa de que a nossa cidade terá um Detran (o atual é vergonhoso/foto).
Não conseguimos agendar vistoria em nossa cidade! Por favor, tomem vergonha na cara e acabem com essa sacanagem de termos que ir a outros municípios para legalizar os nossos veículos. Eu, particularmente, me recuso pagar por um serviço que é gratuito. Chega dessa lógica de colocar dificuldade para vender facilidade! Pelo amor de Deus!

ESCLARECIMENTO

Ao contrário do que dizem alguns bobalhões por aí, eu nada tenho contra a Lei Seca, mas quando ela se manifesta com a intenção de arrecadar não tem o meu apoio. Todas as vezes que eu critico a Lei Seca como ferramenta de arrecadação aparece uns desavisados falando bobagem, como se eles estivessem satisfeitos com a ineficiência do nosso Detran, que como todos sabem, não funciona a contento. E ainda tem a questão do desvio de finalidade da Lei Seca.

A blitz da Lei Seca tem uma função social muito mais nobre que ficar vigiando quem está andando na ilegalidade, sobretudo quando essa ilegalidade é provocada pela ineficiência do estado, o que eu entendo como "perversidade" e "oportunismo". No meu entendimento, o que acontece, hoje, é colocar dificuldade para vender facilidade. E tem muito gente se dando bem com essa sacanagem.

Quanto ao Detran de Rio Bonito, todas as vezes que por lá eu passei, eu sempre fui bem atendido. Todavia, o local é um cubículo que nunca atendeu decentemente a nossa cidade. Aquilo sempre foi um muquifo e os caciques políticos que comandam o posto nunca pensam no conforto e no acolhimento do contribuinte. Eles pensam em tudo, menos em dar acolhimento e dignidade a quem precisa dos serviços do nosso posto do Detran.

Onde estão os parceiros de Rio Bonito nessa hora? Estou falando daqueles senhores e senhoras que subiram em palanque por aqui, em 2014, dizendo que olhariam para a nossa cidade com carinho. Cadê aqueles senhores que povoavam o nosso espaço aéreo com os seus helicópteros quando estavam em campanha? E qual a iniciativa da "amiga" deles diante da ineficiência do governo do Estado em nossa cidade?

Aqui vai uma dica: ficar choramingando e reclamando que está recebendo críticas não ajuda. É melhor começar a trabalhar e usar o ouvido para ouvir outras coisas além de fofocas e relatórios produzidos pelos integrantes do DOI-CODI, que por incrível que pareça é um grupo bem pago para um único objetivo: fuxicar a vida alheia e descobrir quem está criticando esse governo tetraplégico que pensa estar administrando Rio Bonito.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Democracia...

Flávio Azevedo 

Uma noite que entra para a história de Rio Bonito como um claro movimento de que a nossa cidade tem jeito quando existe união, maturidade, respeito, instituições fortes, comprometimento, ideal, ações pensadas com cautela e frieza, pensamento coletivo... Enfim, nesse dia 18 de junho de 2015, nós acompanhamos o que é Democracia. Mas isso não se deve apenas por conta dos vereadores e suas atuações, porque a presença maciça dos profissionais de Educação, que há semanas não arredam pé do plenário da Casa Legislativa, foi fundamental.

Acontece, que depois de ter aprovado uma Lei que beneficia os profissionais de Educação, os vereadores viram essa Lei ser parcialmente vetada pelo poder Executivo, que se por um lado não abre mão dos seus excessos; por outro, não quer admitir que o funcionalismo público municipal, nesse caso a categoria da Educação, precisa ser valorizado e cansou de ser ludibriado, desrespeitado, mal remunerado e, sobretudo, usado como massa de manobra.

Os vereadores de Rio Bonito, como nos melhores parlamentos do mundo, hoje, se apresentaram como donos dos seus mandatos e se portaram como representantes do povo. Todavia, não podemos elogiar apenas os vereadores, quando profissionais de Educação em estágio probatório deixaram de lado a condição de iniciantes, para bater de frente com um sistema arcaico, viciado, ultrapassado e traiçoeiro.

Estamos falando de um sistema que habitualmente impõe dificuldade para vender facilidade. Não podemos deixar de exaltar também, aqueles profissionais que há cerca de 30 anos lutam por melhorias. Estamos falando de gente que já havia entregado os pontos, mas decidiu reunir as últimas gotas de esperança na luta pelos seus direitos, negados há tantos anos.

Diante de um plenário lotado de profissionais de Educação, o presidente da Casa Legislativa, vereador Reginaldo Ferreira Dutra, o Reis (PMDB), logo na abertura dos trabalhos dá a notícia de que a Lei nº 30 que beneficia os profissionais de Educação seria promulgada pelo poder Legislativo, uma vez que o poder Executivo não sancionou a Lei depois que foi aprovada pelos parlamentares no último dia 19 de maio.

No entendimento do Executivo, para receber os benefícios aprovados na Lei nº 30, os profissionais precisam oferecer 80 contribuições ao Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Iprevirb). O argumento é de que sem as referidas contribuições, que dividas em meses representa seis anos seis meses, o profissional pode até migrar para a inatividade, mas o salário não será calculado sob a nova Lei. O entendimento de algumas correntes, inclusive, da vereadora Rita de Cássia, é de que essa regulamentação fere a Constituição Federal Brasileira. Os representantes do Sindicado Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) tem entendimento similar.

A decisão firme e independente do parlamento deixou eufóricos os profissionais de Educação presentes na Câmara de Vereadores. Encerrada a seção, eles celebraram a vitória nessa etapa da luta e alguns chegaram a chorar. A professora, Renata Borba, usando da palavra, pede que a prefeita não ingresse na Justiça e convida os profissionais a rezarem para que o coração da chefe do poder Executivo seja tocado e o benefício aprovado pelos vereadores seja dado aos profissionais de Educação.

A aula de democracia presenciada no parlamento de Rio Bonito, hoje, além de entrar para a história, mostra que as pessoas começam a entender a importância das instituições, dos Sindicatos, da união na busca por um ideal, da uniformidade das ações, do pensamento coletivo, entre outras coisas que podemos classificar como evolução, uma vez a mobilização dos profissionais de Educação chega com cerca de 20 anos de atraso.

Concluo, destacando que ao contrário do que alguns dizem, houve sim mobilização durante a gestão do ex-prefeito José Luiz Antunes (2005/2012) e nos dois primeiros mandatos da atual prefeita (1997/2004). Todavia, por uma série de questões nunca se chegou a um conflito como esse que vemos hoje. Em minha modesta opinião, a greve transcende a pauta de reivindicações da categoria e sinaliza insatisfação popular com a classe política de maneira geral.

Rio Bonito não será a mesma depois dessa greve. A partir de hoje estão mudados, os profissionais de Educação; os próprios vereadores; e até quem acompanhou, de perto ou de longe, a queda de braço entre setores e poderes, um exercício de musculação que serve para amadurecer e fortalecer a Democracia e sua essência, que e a participação, o engajamento e a perseverança.

Parabéns a todos os envolvidos nessa batalha e que o poder Executivo aproveite a oportunidade de escrever o seu nome na história positiva de Rio Bonito.



segunda-feira, 15 de junho de 2015

Acidente sem vítimas na noite de sábado em Rio Bonito

Flávio Azevedo
O acidente aconteceu na Av. Sete de Maio, quase em frente ao Espaço Cultural Lona na Lua.
Enquanto aguardávamos a abertura dos trabalhos no Espaço Cultural Lona na Lua, na noite do último sábado (13/06), um acidente, sem vítimas, envolvendo um Meriva placa LKV 6037; e o Fiat Palio Placa NJX 4162, ambos de Rio Bonito, causou sérios transtornos no Trânsito do local. Segundo testemunhas, a mulher que dirigia o Palio aparentava estar dormindo sobre o volante.

Outra testemunha informou que o Palio invadiu a pista contrária e bateu no Meriva, onde estava uma família. Como se estivesse desacordada, a mulher continuou acelerando e empurrou o veículo por alguns metros. Retirada do veículo, a mulher foi atendida por quem acompanhou o acidente e foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Os integrantes do Meriva sofreram apenas o susto. Já a motorista do Palio foi removida para o Hospital Regional Darcy Vargas.

domingo, 14 de junho de 2015

Morre Leir Moraes, um dos filhos mais ilustres da história de Rio Bonito

Flávio Azevedo 
O dia 13 de junho de 2015 entra para a história de Rio Bonito. Mas é uma história de perda, de tristeza e a certeza da abertura de um vazio que jamais será preenchido. Por volta das 22h30min, faleceu o advogado, poeta e escritor, Leir Souza Moraes, ou simplesmente Leir Moraes, a maior personalidade riobonitense dos últimos tempos. Próximo de completar 80 anos, que seriam celebrados no próximo dia 04 de outubro, Leir é um ícone da Cultura, do Direito, do Jornalismo e conhecia como poucos o funcionamento técnico e jurídico do serviço público.

Morador do bairro da Caixa D’Água onde se fixou desde a década de 90, quando retornou ao município, depois de anos radicado em Niterói, Leir era sempre certeza de um bom papo e muito aprendizado. De acordo com o advogado, Marcus Fernando Moraes, filho de Leir, os seus problemas de Saúde se agravaram no último mês e nesse sábado ele precisou ser internado. Muito abatido e enfrentando uma série de complicações, ele estava no CTI do Hospital Regional Darcy Vargas. Os esforços por estabilizar o quadro foram em vão, a situação se agravou e evoluiu para o óbito.

Sempre saudosista e nos últimos anos recluso por opção em sua casa, ao ser visitado Leir falava da saudade que sentia dos companheiros de “Corriola” (nome de um dos seus livros). “Eu não sei o que estou fazendo aqui, porque sinto falta de Ângelo Longo e Hélio Nogueira, companheiros que sempre estiveram comigo e de quem eu sinto muito falta”. Na antiga Biblioteca Municipal Celso Peçanha, onde sempre existia uma comemoração para celebrar o aniversário de Leir, em 2006, em entrevista ao iniciante jornalista, Flávio Azevedo, o poeta, sempre muito brincalhão, disse que “quando as pessoas começam te homenagear é porque você está perto de morrer”.

Homenagens

Tomado pela emoção da perda, “acabou a poesia” foram as únicas e significativas palavras escrita pelo filho Marcus Fenando Moraes, no seu perfil no Facebook. Em festa pela reestreia, o Espaço Cultural Lona na Lua ficou mais triste com a chegada da notícia do falecimento de Leir. Ícones culturais da nova geração, o ator Zeca Novais; e o músico, Marcelo Cardoso, o Marcelo Kaus, lamentaram a perda. Também escreveu sobre o passamento de Leir, o jornalista riobonitense, Vinícius Martins. De forma muito singela, mas muito profunda, ele escreveu a dedicatória com um texto do livro Corriola, uma das obras de Leir.
– “Quem põe mão, põe condição. Diz o dito. Comigo, foi pra lá de real. Por isso me dói a notícia de que meu padrinho, Leir Moraes se foi na noite deste sábado de Santo Antônio. Poeta sensível. Romancista de primeira linha, homem público como poucos. Mas, acima de tudo, um amante de sua terra e sua gente. Fica um vazio enorme. Seu romance Corriola, que se passa em uma Rio Bonito que não existe mais, ele dá o ponto final dessa forma: "A Corriola morria com Aristeu e Roberto. E morria também a Toca, colocando portas, ela que vivera permanentemente aberta, como um templo de alegria. Colocou portas e, pouco depois, desapareceu, transformando-se em bar em pé... Em pé, talvez na reverência maior, de todos que ali chegam, à saudade que ficou". Vai poeta, esse mundo aqui estava muito ruim para a sua alma. Vá em busca da luz que te pertence por direito.


No seu texto noticiando a morte de Leir Moraes, o funcionário público Nadelson Nogueira destaca a atuação de Leir como advogado e servidor público. “A atual geração conhece a reputação e a trajetória do escritor e poeta. Todavia, irei além dos limites da cidade de Rio Bonito, atentando para o período em que o saudoso Leir Moraes exerceu, no Serviço Público, os cargos de diretor de divulgação e diretor geral da extinta Agência Fluminense de Informações, de chefe de gabinete do secretário de administração do Estado do Rio de Janeiro (1975), de secretário de administração da Prefeitura de Niterói/RJ (1983/88) e de chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Bonito (1993). Os advogados da escola clássica mencionavam sua atuação brilhante nos júris, bem como a oratória e eloquência perante as autoridades no exercício da advocacia”.

sábado, 13 de junho de 2015

Espetáculo "Como Caçar um Homem" expõe esquizofrenia riobonitense

Flávio Azevedo
O ator, Vinícius Cardoso (E); e o diretor, João Procópio Neto (E) elogiaram bastante as instalações do Teatro da CDL de Rio Bonito. 
Noite de sexta-feira (12/06), no teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Bonito, fomos prestigiar o espetáculo “Como Caçar um Homem”. Fui cumprimentar o amigo e ator, Vinícius Cardoso; e tive o prazer de conhecer João Procópio Neto, que é neto de Procópio Ferreira, ícone cultural do Brasil. O espetáculo que trás conselhos para o público feminino da especialista Rosângela Emília da é muito divertido.

Lamentar apenas o público diminuto. É comum ver os ativistas facebookianos reclamando que em Rio Bonito não tem nada. E quando tem eles não comparecem (isso deveria ser investigado pelos cientistas da NASA). Também senti falta por lá dos representantes da mídia local, sobretudo a equipe da Secretaria de Comunicação, que segundo foi apresentado, era um dos apoiadores do evento.

O diretor do espetáculo, João Procópio Neto, disse que ficou muito impressionado com a estrutura do teatro da CDL e comentou que a casa não perde em nada para os tetros dos grandes centros. Disse ainda que o espaço merece espetáculos de grande porte e tem potencial para se tornar referência na região e no Estado. Hoje haverá a última apresentação, a partir das 21h.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Resolvendo o problema da Dalmo Bebidas de Rio Bonito

Flávio Azevedo 
O empresário Dalmo Henrique (de branco) é um dos mais queridos de Rio Bonito e comanda uma empresa com mais de cinquenta anos de tradição no mercado de bebidas.
Amigos, eu vou resolver mais um problema de Rio Bonito! Na minha postagem sobre o equívoco que foi a não concessão de um espaço no Condomínio Industrial para abrigar a tradicional empresa do amigo Dalmo Henrique de Souza Lima, o amigo Alex Hudson fez um questionamento interessante e significativo. Ele pergunta em qual jornal de Rio Bonito a empresa do Dalmo é anunciante! Bom, até onde eu sei, ele é anunciante do jornal O Tempo, que tem a minha direção.

Se eu entendi o comentário do Alex, que é sempre muito bem informado, a recusa a tal concessão pode ser por conta do anúncio da empresa em meu jornal. Bom, se for realmente isso, considerem o problema resolvido e vamos fazer o seguinte:

Já que a concessão foi negada por conta do anúncio, vamos encerrar essa parceria comercial para que ele possa ser autorizado a ocupar um dos espaços no Condomínio Industrial. Aproveito a ocasião para dizer que passarei a comprar em outro estabelecimento, porque eu posso estar atrapalhando o amigo Dalmo a expandir os seus negócios.

Com a concessão, os transtornos gerados pela empresa no Trânsito da Av. Manuel Duarte seriam evitados
Eu prefiro perder um anunciante a ver uma empresa deixar de crescer e gerar 50 empregos. Poxa! Por que não me avisaram antes de dizer “não” ao empresário? Alô Dalmo! Vamos retirar o anúncio do jornal e por fim as nossas boas conversas. É isso mesmo!  Infelizmente, você também perderá o cliente, mas é pelo bem da empresa e de Rio Bonito!

Espero que depois dessa postagem o terreno seja concedido já na próxima terça-feira! Ao amigo Dalmo, eu desejo bons negócios e um alerta: cuidado com o DOI-CODI, porque ele está de olho nos seus clientes, amigos e também onde você expõe a sua marca! Sucesso Dalmo!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Queda de braço entre Prefeitura de Rio Bonito e profissionais de Educação virou novela

A inspetora de alunos, Nelma Sá, sempre pensa uma manifestação inusitada para essas ocasiões.
Pelo que se desenha, agora, na Câmara de Vereadores de Rio Bonito, o caso Educação e os benefícios pleiteados pelos profissionais do setor estão longe de ter fim. Segundo informações da líder sindical, Sirley Antunes, o veto a supressão do artigo 11 da Lei nº 30 feito pelo poder Executivo continua se arrastando com contornos de novela. O veto está no Legislativo, tem prazo regimental de 30 dias para ser analisado, mas o veto é para toda Lei e não apenas para a supressão feita no dia 19 de maio.

Os profissionais de Educação, que lotam o plenário, farão assembleia nessa sexta-feira (12/06), às 8h30min, no salão paroquial da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição para debater essa e outras questões. Quanto ao tão falado piso nacional, que quando o município não tem recurso deve pedir socorro ao Ministério da Educação, Ler a LEI Nº 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008 é uma ótima opção. No link a seguir:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm

Negativa de concessão no Condomínio Industrial para tradicional empresa de Rio Bonito está gerando polêmica

Flávio Azevedo 
Ainda não é dessa vez que o transtorno de caminhões manobrando na Av. Manuel Duarte para entrarem no depósito de bebidas do empresário Dalmo Henrique de Souza Lima, vai acabar. Se depender da Câmara de Vereadores vai continuar. E no que depender do empresário vai piorar. É que o comerciante será representante de uma marca de refrigerante em nossa região e o fluxo de grandes veículos de carga no local certamente aumentará. Sabedor de que essa atividade, além dos cerca de 50 empregos, também vai gerar transtornos, o empresário pediu ao município a cessão de um espaço no Condomínio Industrial, mas a autorização foi negada pela Câmara de Vereadores por cinco votos contrários contra quatro favoráveis.

Não precisa ser muitos esperto para perceber que a mudança seria importante não só para o fortalecimento da economia local. Indiretamente a transferência do depósito de bebidas para o Condomínio Industrial ajudaria no ordenamento do trânsito de Rio Bonito, que segue o padrão Índia. O volume de caminhões manobrando, entrando, chegando, saindo e circulando seria fora do Centro da cidade, que ainda contaria com mais pessoas empregadas.

Algumas correntes esperam o posicionamento do setor empresarial e suas entidades representativas. A expectativa é que o poder público municipal reveja esse equívoco e leve a sociedade e os seus formadores de opinião a cobrar mais sensibilidade da classe política.

Repercussão 
Além da posição contrária da maioria dos vereadores, também gerou polêmica um texto sobre o assunto postado no Facebook no último dia 10 de junho. Faz-se importante destacar que a Câmara é um colegiado, por isso, quando existe acerto, acertam todos; e quando existe erro, erram todos. Mas a dinâmica da reunião que reprovou a concessão do espaço para o Dalmo Bebidas e outras empresas teve uma configuração interessante.

Com a ausência da vereadora, Marlene Carvalho (PPS), oito vereadores votaram. Os contrários foram Márcio da Cunha Mendonça, o Marcinho Bocão (Solidariedade); Edilon de Souza Ferreira, o Dilon de Boa Esperança (PRP); Abner Alvernaz Júnior, o Neném de Boa Esperança (PTN); e Cláudio Fonseca de Mores, o Claudinho do Bumbum Lanches (PSB). Já os favoráveis foram Carlos Luis Júnior, o Jubinha (PSB). Aissar Elias de Moraes (PTN); Rita de Cassia (PP) e Marcos da Fonseca, o Marquinhos Luanda (PMDB). Com o empate, coube ao presidente da Casa, o vereador Reginaldo Ferreira Dutra, o Reis (PMDB), decidir com voto de minerva e o seu posicionamento foi contrário a concessão.

Entre os muitos comentários que se seguiram a postagem, uma chamou atenção. O internauta Rafael Leandro escreveu que “é só pagar a tal “luva”. Questionado sobre “a tal luva”, ele acrescenta perguntando: “ué, não teve uma empresa que desistiu pela “luva” ser muito alta”?

As perguntas ao Raphael Leandro continuam: a quem é paga a “luva”? É boleto bancário? A negociação é gerenciada por qual Secretaria Municipal? Surge dúvida maior: espaço público tem esse negócio de “luva”? Mas a cobrança de “luva” não seria um inibidor diante da urgente necessidade de geração de renda e emprego?

Já o internauta Eduardo Smith comenta que “tem momentos que o desânimo nos ronda, tamanha incoerência, falta de inteligência e falta de respeito com o cidadão.
Mas não podemos nos abater... Lutar sempre. Então pergunto: qual o interesse dos vereadores? Comissão... Participação em alguma fatia pecuniária nessas concessões?”. Ele arremata dando uma orientação: “guardem essas posições e atitudes dos nossos legisladores”.

Choque de Realidade

Na opinião da nossa redação, Rio Bonito está tendo a oportunidade de aprender uma grande lição. Caso seja verdade que para se estabelecer no Condomínio Industrial de Rio Bonito existem, “luva” e “comissão”, para que os políticos pegam essa grana? A população esquece que esse dinheirinho não é só para os compromissos pessoais do politico. A principal destinação é fazer caixa para comprar o voto dos eleitores, os mesos que vivem reclamando da classe política, mas continuam vendendo os seus votos e apoios como se estivessem fazendo um grande negócio.

É comum, depois de um dia de eleição os eleitores, com orgulho, dizerem: “eu peguei R$ 400,00... R$ 50,00 de cada um e votei em outro!”. O que ele não percebe é que ele simplesmente está sendo desonesto e safado igual ao político (quem em alguns casos é vítima desse boca aberta) que ele está criticando. A conclusão diante desse cenário é que o financiamento da corrupção se origina no povo. Primeiro com o olho grande insaciável e a pouca disposição para o trabalho; depois, por conta da falta de bom senso que não é culpa somente da falta de escolaridade, uma vez que inúmeras pessoas com formação acadêmica repetem esse ato condenável.

Nota da Redação

É tolice e oportunismo a concessão de espaços do Condomínio Industrial ter que passar pelo Legislativo, um ato estritamente do Executivo. Isso deveria ser revisto e ser alvo de uma Lei de iniciativa popular que poderia ser capitaneada pela 35ª Subseção da OAB!

sábado, 6 de junho de 2015

Turismo religioso, uma oportunidade para Rio Bonito!

Flávio Azevedo 
As ruínas da pousada Relicário, em Braçanã são belíssimas opções de Turismo. 
Atenção para a manchete do Jornal Nacional desse sábado (06/06): “Turismo religioso cresce em todo Brasil”. Eu quero dizer aos meus seguidores, que eu já conversei sobre esse tema com inúmeras lideranças da nossa cidade. Aproveito a ocasião para afirmar que essa modalidade de turismo pode ser muito bem explorada em Rio Bonito. Também devo lembrar que, hoje, nós temos uma Secretaria de Turismo, mas que não atua como deveria e precisamos.

Veja o que nós temos:
A igreja de Santana, em Basílio, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN);
A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, um santuário de adoração perpétua. Uma igreja com quase 300 anos de história;
As celebrações no Monte da Colina da Primavera, sem incentivos já recebem inúmeros visitantes de várias cidades da nossa região. Já pensou se receber os devidos estímulos?
O Parque da Caixa D’Água, além da sua beleza e carga histórica, tem um potencial muito interessante para receber peças teatrais (lembram-se da inesquecível “Paixão de Cristo”?). Aliás, por lá temos a imagem de uma santinha, que pode receber uma capelinha e entrar nesse roteiro;
As ruínas da pousada Relicário, em Braçanã...
E muito mais!

Hoje, nós também temos muita gente se queixando de crise e falta de dinheiro, mas as oportunidades de movimentar a economia local, incentivar a classe empresarial, estimular o setor hoteleiro; otimizar os nossos restaurantes e setor de prestação de serviços estão diante de nós.

E vou dizer o que não temos. Nós não temos lideranças política que tenha credibilidade para capitanear esse projeto e que tenha vontade de fazer. Não temos pessoas que amem Rio Bonito e tenham como foco o crescimento e o desenvolvimento da cidade de maneira sustentável. Não temos iniciativas e políticas públicas nessa direção, porque a maior parte daqueles que nos governam não querem sair da zona de conforto.

Penso que isso seria muito mais interessante estimular o “Turismo Religioso” do que ficar cobrando um suposto “pedágio” por espaços do Condomínio Industrial. Aliás, esse é o tema das principais rodas de papo da cidade essa semana, sobretudo se a tal roda for formada por empresários.

A classe política riobonitense me lembra daquele cachorro que fica tentando morder a ponta do próprio rabo. #riobonitopedesocorro

A má compreensão de uma informação ocorre por culpa do emissor ou do receptor?

Flávio Azevedo 
Um dos elementos mais estudados na Comunicação é o “ruído”, elemento responsável pela má interpretação da comunicação. Não precisa ser estudioso da matéria para perceber que o “ruído” é ainda mais problemático, quando o receptor da mensagem está distraído, desatento ou só presta atenção em determinado informe, quando o emissor já passou. Se o instrumento for móvel e trouxer informações faladas (propaganda volante, rádio, TV etc.) o "ruído" é inevitável. Nesse sábado (06/06), eu presenciei um episódio desses.

No Centro de Rio Bonito, enquanto um carro de propaganda volante anunciava que os profissionais de Educação estarão em greve na próxima segunda-feira (08/06), inclusive explicando as razões da greve; outro veículo anunciava que nesse domingo (07/06), às 8h, as Secretarias de Meio Ambiente e Esporte e Lazer, irão realizar uma caminhada ecológica. Os caminhantes sairão da Praça Fonseca Portela com destino ao Parque Municipal Vale Verde, no Green Valley, onde haverá plantio de árvores, distribuição de mudas e atividades.

Quando eu vi e ouvi os dois carros rodando num mesmo momento dando informações para o mesmo público que estava prestando atenção em outras coisas, eu sabia que ia dar bode. Não deu outra! Não demorou muito para o meu Facebook começar ser visitado com a seguinte pergunta: “é verdade que a prefeita está convidando as pessoas para uma reunião na pracinha, amanhã, para explicar porque os professores estão em greve?”.

Eu matei a xarada por três razões: a primeira, porque eu já conheço o riobonitense (somos fantasiosos); a segunda, porque eu já esperava; a terceira, porque os carros passaram muito depressa, uma das principais razões para o efeito “ruído” e a má compreensão de qualquer informação.

Fica a dica!

Desafio do Flávio Azevedo


Na última quarta-feira (03/06), na quadra do Colégio Municipal Dr. Astério Alves de Mendonça, na Mangueirinha, eu acompanhei a assembleia da prefeita Solange Almeida (PMDB) com os professores da rede municipal de Educação. Na oportunidade, eu ouvi inúmeras vezes a chefe do poder Executivo reclamar que durante a gestão que a antecedeu, os profissionais de Educação não fizeram nenhum movimento por melhorias salariais, por melhores condições de trabalho, por valorização profissional, por recuperação de escolas que já estavam sucateadas, por uma merenda melhor para os alunos, entre outras alfinetadas que, logicamente, foram direcionadas aos lideres grevistas que integravam a gestão anterior.

O que se percebe é que os representantes da máquina governamental não entendem determinadas situações... Ou se fazem de tolos. É claro que quem está dentro da máquina não vai fazer protesto contra o governo em que participa. Isso é claro! Só não vê isso quem não quer. Vejo muito comentário, também nas ruas, nos corredores da Prefeitura, criticando o fato de que quando determinadas pessoas participavam do staff da gestão anterior não faziam protestos, não faziam greve. Mas isso é óbvio!

Parece que eles esqueceram um detalhe: é que na gestão anterior, quem fazia parte da máquina opositora, inclusive, cobrando as mesmíssimas melhorias, hoje está no governo e também silenciou. E detalhe: caso a gestão municipal volte a trocar de mãos, eu não ficarei surpreso se os silenciosos de hoje voltarem a fazer barulho; e os barulhentos de hoje, voltarem a silenciar. Gente... É assim que funciona e não é de hoje.

Inclusive, o governo municipal tem no seu staff, uma experimentada líder sindical, que muito poderia estar colaborando com o movimento de greve, se ela estivesse do outro lado do balcão. Pergunto: por que a mandatária não libera essa líder sindical para engrossar as fileiras do movimento de greve? Aí sim poderiam criticar os integrantes da gestão passada que não lutaram por melhorias.

Por isso, eu lanço aqui o meu desafio! Faça isso prefeita! Convoque uma reunião com todas as diretoras das escolas municipais... Chame todos os contratados que prestam serviço para a Educação... E gentilmente avise que eles estão liberados para protestar por melhores salários, condições dignas de trabalho, fazer greve, e diga que eles podem ficar tranquilos, porque ninguém vai perder o cargo dentro do governo. Se fizer isso, eu estarei aqui batendo palmas e aceitando as críticas direcionadas a galera que atuou na gestão anterior e não se manifestou.

Tem coragem? Está lançado o desafio!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Atribuições Legislativas de Rio Bonito precisam ser mudadas

Flávio Azevedo
Sobre os profissionais de Educação e esse tosco artigo 11 da Lei nº 30, que obriga as pessoas que estão próximas de se aposentar a trabalhar mais seis anos e seis meses, no meu entendimento os vereadores nada tem haver com isso. Aliás, quando eles puderam votaram contra esse artigo absurdo.

Agora vai uma crítica. Achei um retrocesso a não concessão de espaços no Condomínio Industrial para algumas empresas, entre elas o empreendimento do amigo Dalmo Henrique De Souza Lima. E não fosse o pedido de vista do vereador Marquinho Luanda, a Frilog também teria dançado.

Emendo com uma sugestão: por que a Câmara tem que aprovar a concessão de espaços no Condomínio Industrial? Em minha modesta opinião, esse tipo de concessão é um Ato exclusivo do poder Executivo e vereador se metendo nisso não me agrada e provoca entendimentos errados sobre esse tema. ‪#‎riobonitopedesocorro

terça-feira, 2 de junho de 2015

A ilusão da consciência limpa

Flávio Azevedo
Dias atrás o comentarista Arnaldo Jabor comentou que os integrantes do Partido dos Trabalhadores sofrem da “síndrome de consciência limpa”. Ele destaca as declarações de Rui Falcão, presidente do PT, para quem todas as críticas que o governo federal tem recebido não passam de armação da mídia conservadora e daqueles que não se conformam com a vitória da presidente Dilma Rousseff, nas últimas eleições. Segue essa linha de pensamento o ex-presidente Lula.

O raciocínio do comentarista cabe como uma luva para alguns políticos riobonitenses, um grupo que Jabor classifica como “gente que mente de numa boa e de cara limpa”. Assim como o “mensalão” e o “petrolão” são negados por petistas, e segundo os grupos políticos ligados ao PT, essas histórias não passam de imaginação de alguns setores, em Rio Bonito os desatinos do governo municipal também são classificados por muitos integrantes do governo como uma armação daqueles que discordam do jeito de governar da mandatária, que nitidamente sofre com a “ilusão da consciência limpa”.

A suposta consciência limpa tem a pretensão de justificar ações equivocadas, atos falhos, iniciativas repreensíveis, decisões condenáveis, práticas ultrapassadas, posturas de cunho conservador, ausência de dialogo, perseguição de desafetos, centralização de poder e a eterna dificuldade de ouvir críticas, reprovações e até sugestões que representem deixar de lado a zona de conforto.

Na verdade, nós estamos analisando um grupo de indivíduos que não respeita a opinião pública e acaba rotulando quem reclama como “revoltoso”, numa tentativa explícita de desqualificar as críticas. A verdade que não querem enxergar é que a gestão municipal está perdida, errando muito, agindo como se Rio Bonito fosse uma propriedade privada e abusando do artifício de vigiar, perseguir e punir.