sábado, 25 de abril de 2015

Cuidado! Vagabundos estão soltos em Rio Bonito!

Flávio Azevedo 
Sim, está perigoso andar a noite em Rio Bonito. Se alguma autoridade está incomodada com esse e outros textos sobre a violência que atinge Rio Bonito, comece a trabalhar para eu pensar diferente!
Por volta da 1h da madrugada desse domingo (26/04), eu saia com a minha família de um casamento no Esporte Clube Fluminense, Centro de Rio Bonito. Enquanto caminhávamos em direção ao nosso carro, dois indivíduos, no interior de um Fiat Bravo da cor branca, falaram gracejos para minha mulher e filha. É claro que eu falei alguns desaforos de volta. Eles continuaram lentamente, subiram em direção a Av. Castelo Branco (Rua dos Bancos) e acessaram a Av. Presidente Arthur Bernardes em direção a Praça Astério Alves de Mendonça.

O meu carro estava no estacionamento da ferrovia. E ao passarem próximo de nós outra vez, bem ao estilo Flávio Azevedo, eu encarei a dupla. Repentinamente o sujeito que estava no carona colocou a mão para o lado de fora e deu um tiro para o alto. As minhas companhias quase tiveram uma sincope. Eu, porém, ainda tive tranquilidade para gritar que com um revolver enfiado no ####### é fácil tirar onda com os outros. Nessa altura do campeonato já tinha me subido um ódio, uma revolta, mas por conta das companhias eu não pude fazer o que queria. Mas decidi ir até ao DPO relatar o ocorrido. Subi pela Rua dos Bancos e quando cheguei na XV de Novembro, quem trafegava lentamente? Sim, o mesmo Fiat Bravo. ´

Para meu azar e sorte deles, entre o Fiat Bravo e o meu carro tinha um veículo e esse “retardatário” me impediu de anotar a placa dos marginais. No DPO, ao tomar conhecimento da minha história, os policiais militares imediatamente saíram em busca do tal Fiat Bravo. Rapazes guerreiros esses nossos policiais. Todavia, eu estou preocupado comigo, porque não estou com medo (e deveria). Estou mesmo é indignado, possesso de raiva, e lamentando não poder estrangular aqueles crápulas.

Se eu tinha dúvidas, agora, eu tenho certeza: o cidadão de bem precisa se armar para proteger a sua família, porque o Estado não está correspondendo as nossas expectativas (e eu não estou falando dos policiais). Mas a arma na mão do cidadão de bem é para ser usada. Diante de um cenário desses e de outro qualquer, não tem que perguntar quem é ou o que foi. Tem que descarregar sobre os infelizes. A ideia é sim varrê-los da face da terra. Essa é a opinião do cidadão Flávio Azevedo.

Já o jornalista Flávio Azevedo, que é bem menos iracundo que o cidadão Flávio Azevedo, faz a seguinte provocação: vamos agora até a Secretaria Municipal de Segurança solicitar as imagens do sistema de monitoramento da Av. Manuel Duarte, Presidente Arthur Bernardes; da Getúlio Vargas e XV de Novembro, para identificarmos esse veículo e possivelmente os retardados que estavam tirando onda com os outros no Centro da cidade. Será que nós conseguiríamos essas imagens?

Pois é... Ao péssimo governo municipal, fica a dica. Chega de governar para alguns e vamos governar para a coletividade. Comece cumprindo a promessa de campanha de que a cidade seria monitorada em todos os cantos para oferecer segurança aos munícipes e agilidade a Polícia na identificação e prisão de bandidos. O governo começou em janeiro de 2013, mas em abril de 2015 a gestão ainda não começou. Até aqui, apenas os cargos e as benesses estão sendo gerenciados.

Vamos começar a trabalhar Prefeitura, porque o cidadão vai começar a resolver os seus problemas por conta própria. Eu já estou decidido a fazer isso; e outros vão começar a fazer o mesmo. Ninguém vai falar gracinha para a minha família e sair com o rabo fresco. Tenho certeza que não faltarão oportunidades para eu dar o troco!  E não estou preocupado se gostam ou não da minha forma de pensar!  Quem discorda, converse com as pessoas que foram roubadas e assaltadas recentemente em Rio Bonito.  

Ruas do Parque Andréa, em Rio Bonito, recebem pavimentação

Flávio Azevedo
Opa, finalmente uma notícia positiva! No último dia 17 de abril as obras de pavimentação do Parque Andréa foram retomadas. Estão sendo pavimentadas as ruas Wilson Welisson Martins (Rua 3); e Dorcelina Assis dos Santos (Rua 4). Vamos torcer para que nessa nova arrancada, que também está terminando o que estava faltando fazer no Green Valley, as localidades, Jacuba e Cajueiros, também sejam atendidas. Que os asfaltos danificados no Parque Andréa, por conta da instalação dos canos da CEDAE, também sejam recapeados.

OBS: quando o poder público manda bem nós noticiamos, quando manda mal nós puxamos a orelha.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Ainda sobre o Hospital Regional Darcy Vargas

Flávio Azevedo 
Algumas pessoas ainda incorrem no mesmo erro de achar que o Hospital Darcy Vargas é público. Acrescento que a responsabilidade de mantê-lo é de todos nós, porque essa instituição é da sociedade riobonitense. Sim amigo, o hospital não é da Prefeitura como muitos pensam. A Prefeitura é apenas um cliente que contrata os serviços do hospital e como todo e qualquer cliente tem que pagar pelos serviços contratados. É um negócio como outro qualquer. Uma relação comercial. Simples assim.

O problema é que ciente de que é o maior cliente do hospital, a Prefeitura quer ter privilégios que a instituição não permite e não concorda. E não estou falando de governante, eu estou falando de governo. Tanto é assim, que todos os governos têm quedas de braço com a direção do hospital. O hospital não é uma extensão da casa do governante e não é uma extensão da Prefeitura.

Vale lembrar que o hospital não tem dono, um proprietário, mas alguém que preside pelo período de um ano as ações que a instituição irá realizar em nome de um colegiado de sócios. Os últimos dois prefeitos de Rio Bonito (esses que se revezam no poder) são sócios do hospital. Tem eleição no hospital todo ano. Sendo assim, por que não se organizam para de maneira clara colocar na direção do hospital, pessoas ligadas a eles?

Reclama-se muito que a direção do hospital age por debaixo dos panos. O problema é que quem deseja tirá-los também age por debaixo dos panos. Sendo assim, os associados não conseguem ver diferença entre quem deveria sair e quem pretende entrar. Resultado: votam pela manutenção do que está, porque “nada está tão ruim que não possa piorar”. Essa é a lógica!

Permita-me alongar só mais um pouco, para lembrar que é assim, porque o hospital nasceu assim. Há cerca de 70 anos, os riobonitenses foram aos governos, Estadual e Federal, pedir um hospital na cidade. Diante da resposta negativa, os riobonitenses decidiram construir essa entidade. É claro que teve dinheiro público nisso, o ex-prefeito Celso Peçanha, por exemplo, ajudou muito e foi um entusiasta dessa ideia de Rio Bonito ter um hospital. Mas a sociedade sempre comandou o hospital.

Os anos eram outros, as normas e responsabilidades técnicas de cada profissão eram outras. O hospital funcionava com médico e atendente de enfermagem, que revezavam com as copeiras, a atribuição de serviços gerais. Era um modelo bem artesanal. Quase um hospital de campanha. Mas como eu disse, os tempos mudaram.

Com o passar dos anos, as pessoas passaram a ser remuneradas. Com o crescimento da cidade, o hospital também cresceu; e aos trancos e barrancos, chegou onde está. Todos, todos os presidentes que passaram pela instituição foram acusados e questionados de uma porção de coisa, mas todos deram contribuição importante para o hospital.

A dita “panela” que existe no hospital, não podemos reclamar, porque Rio Bonito é uma grande “panela” e se divide em “panelas” menores. Todas as entidades, associações e clubes de Rio Bonito são regidos pela lógica da “panela”. Historicamente, Rio Bonito é uma sociedade fechada e em alguns momentos lembra a Índia e o seu sistema de “castas”. Podemos até reclamar, não querer assumir isso, mas é cultural nosso.

E esse questionado comportamento (“panela”) não trás somente prejuízos. Sermos uma sociedade fechada também trás benefícios, sobretudo na qualidade de vida e na manutenção das nossas raízes, o que nos permite ter uma identidade.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Prefeitura de Rio Bonito x Hospital Darcy Vargas: onde está a razão?

Flávio Azevedo 
Vamos falar sobre a enfadonha queda de braço entre Prefeitura de Rio Bonito e Hospital Darcy Vargas. Tem dívida ou não? A Prefeitura em nota oficial reconhece que existe dívida, mas afirma que ela não é de R$ 4 milhões, conforme diz o Hospital. Para o município, a dívida é de R$ 1,3 milhão e nada mais. Todavia, se somarmos a esse valor a outros débitos, nós veremos as cifras se aproximarem dos R$ 4 milhões. Vou provar:

Repasse federal de março: R$ 1,3 milhão.
PAHI referente há 10 meses: R$ 1 milhão.
Recurso próprio para o custeio do Pronto Socorro, referente aos meses de fevereiro e março: 800 mil.

Essas três dívidas representam R$ 3,1 milhões. Junte pingadinhos de serviços prestados na área de Ortopedia, Oncologia, entre outras; e os valores certamente chegarão aos R$ 4 milhões.

Por outro lado, é claro que o hospital precisa ser descontado conforme contrato, porque não atinge metas contratadas de determinados serviços, não consegue manter completa, a escala de médicos na Emergência etc.

Entretanto, o CTI, segundo conversas que acompanhamos nas reuniões do Conselho Municipal de Saúde, dá prejuízo. E dá prejuízo, por quê? Porque as internações sempre ultrapassam o teto, que é de 140 por mês. E essa diferença, cerca de 50 internações a mais, o hospital não recebe... Mas existiu um paciente e ele consumiu insumos, medicamentos, materiais, exames... E quem paga essa conta?

Outro gargalo importante é a Unidade Intermediária, que funciona como um CTI, porque recebe pacientes com a mesma gravidade de um Centro de Terapia Intensiva. Acontece que esse setor que recebe pacientes de alta complexidade é faturado como uma enfermaria comum. Ou seja, o gasto com insumos, exames, medicamentos e materiais é o mesmo do CTI. Segundo a direção do Hospital, esse prejuízo é da ordem de R$ 70 mil mensais. E quem paga essa conta?

No setor de Maternidade, por exemplo, acontece algo similar, porque o número de partos supera o teto previsto para o HRDV. Mas os partos não faturados existiram e essas mães com os seus recém-natos receberam cuidados, medicamentos, insumos... Com eles foram gastos materiais, exames... E quem paga essa conta, que é da ordem de R$ 50 mil por mês?

Não está passando da hora da Prefeitura se organizar politicamente para que o hospital seja pleno em seu atendimento a população e não fique perdendo receita? Não seria a hora de telefonar para os parceiros de Rio Bonito cobrando ações nessa direção, uma vez que essas contratualizações são feitas em esfera estadual e federal? Temos, porém, um problema: existe interesse? Existe vontade política?

Mas a direção do HRDV também precisa nos dar explicações. Por exemplo:

*O arrombamento no setor administrativo, meses atrás, não foi bem esclarecido e ainda gera desconfiança da população. Afinal, o que aconteceu?

*A demissão de funcionários que estariam aproveitando de suas funções de confiança para cometer ilícitos, também não foi devidamente esclarecida, sobretudo as medidas tomadas para se reaver importâncias supostamente subtraídas. E aí?

*A postura da direção da unidade no trato com funcionários que reclamaram os seus direitos (salários atrasados, por exemplo). Muitos acabaram sendo demitidos sumariamente, numa atitude ainda reclamada por vários segmentos;

*A sobrecarga do médico plantonista da emergência, que acaba tendo que atender internos; as ocorrências de pacientes do setor particular; e/ou cobrir faltas de colegas de plantão; situações que seriam as razões para as muitas demissões. Vale lembrar que a Prefeitura paga para esse profissional atender a emergência e não o doente internado. Para o interno, o hospital tem que ter outra equipe, uma exigência que nunca foi cumprida;

*O caso do médico plantonista que durante o seu expediente deixa o plantão para realizar cirurgias e os ditos pequenos procedimentos, o que não é permitido porque ele está de plantão... Mas muitos desses procedimentos acabam passando batido, porque geralmente são pedidos políticos;

A verdade é que Hospital e Prefeitura têm respostas a dar a população, mas eles externam apenas os seus desentendimentos, porque determinados pontos que deveriam ser corrigidos, por ser vantajoso para ambos, acabam sendo tolerados e permitidos.

Então amigo, diante da clássica pergunta “quem tem razão na briga entre prefeitura e hospital?”. Eu confesso que vai depender do viés de quem está perguntando ou respondendo. Vejo culpa e razão em ambas as partes. Penso, porém, que os reais problemas e desafios da direção do hospital e dos representantes da Prefeitura não estão sendo discutidos e a sociedade e a mídia não percebem isso.

domingo, 19 de abril de 2015

Motoqueiros: Irresponsabilidade sobre duas rodas

Flávio Azevedo
Nesse sábado, por conta da imprudência de um “motoqueiro”, um caminhão que transportava tijolos tombou na entrada de Rio Bonito. E se esse infeliz batesse no caminhão e morresse? Certamente o pau estaria cantando, agora, sobre o pobre coitado do motorista. Está na hora das famílias desses moleques presepeiros e o poder público aumentarem o rigor da fiscalização sobre esses inconsequentes. Por conta de um excesso, os prejuízos diretos e indiretos foram muitos. Ainda bem que ninguém perdeu a vida.

Se o seu filho quer uma moto, espere ele chegar a maior idade, porque moto não é bicicleta, nem velocípede. E já comece levando ele ao Motoclube Rio Bonito para ele ter contato com “MOTOCICLISTAS” (foto) e não com “MOTOQUEIROS”, que são personagens bem diferentes.


Segue uma postagem bacana de Jr Fernandes, representante do Motoclube Rio Bonito: "Motoqueiros" não respeitam ninguém, nem as leis de trânsito. Aí um trabalhador, um profissional, quase perde a vida p/ porcaria dessa. Concordo plenamente que a responsabilidade desses maus condutores de motocicleta são os pais que acham lindo o filhinho conduzindo a motinha nova com o bonezinho virado para trás, porque capacete nem pensar. Dá duas voltinhas no quarteirão, se acha o piloto de fuga, se junta com umas tralhas, aí lasca tudo. Pais a responsabilidade de uma boa educação é sua. A de ser um bom condutor é só um complemento que se aprende nas autoescolas.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Perguntas e sugestões às Secretarias de Cultura e Esporte de Rio Bonito

Flávio Azevedo 
A reunião aconteceu na Sociedade Musical e Dramática Riobonitense nessa quarta-feira (15/04).
Na reunião dessa quarta-feira (15/04), onde está se discutindo o projeto “Cidade Educadora”, que nada tem haver com educação escolar, mas cidadania e consciência coletiva (que isso fique bem claro!), o assunto discutido foi Cultura e Esporte. Na oportunidade, os titulares das Secretarias Municipais de Cultura; e Esporte e Lazer, apresentaram uma série de realizações. O curioso é que tudo que foi mostrado são coisas efêmeras... São realizações importantes, que precisam acontecer, mas não passam de programas e projetos de governo. Não apresentaram uma política pública que esteja sendo desenvolvida pelos setores.

Até que foi aberta a oportunidade da sociedade civil apresentar sugestões. Aproveitei para falar que é preciso criar políticas que consolidem as ações para que muita coisa boa que acontece nessas áreas (Cultura e Esporte) não seja transitória.

Para a Cultura eu sugeri que a nossa identidade seja firmada através dos seguintes instrumentos, inclusive, servindo de fomento a economia local:
*A construção do nosso tão sonhado Teatro Municipal;
*A adoção de um calendário anual de eventos;
*A definição da Secretaria de Cultura como órgão que vai coordenar e fomentar o Carnaval;
*Identidade das instituições, por exemplo, a Biblioteca Municipal, que foi referência para a minha geração e, hoje, virou um paiol (o que aconteceu com a Biblioteca reflete o valor que os governantes dão a Educação e a Cultura de Rio Bonito em todos os tempos);
*O Memorial do Castelo, no Castelo Futebol Clube, no 2º Distrito, que tem um acervo histórico cultural importante de Rio Bonito e pouca gente conhece;
*Apoio e incentivos ao Centro Cultural B. Lopes, em Boa Esperança (e ainda tem a casa onde pernoitou a princesa Isabel);
*A mariola sempre foi uma referência cultural e econômica de Rio Bonito, hoje, pouca gente sabe disso;
*Rio Bonito é a “Cidade do Automóvel”, mas o poder público não abraça esse nome e não coordena os empresários do setor com estratégias que aqueça a economia, fomentem o setor e mostrem Rio Bonito como “Cidade do Automóvel”.
*A Sociedade Musical e Dramática Riobonitense é conhecida como “A Banda”, mas cadê a banda? E que tipo de fomento pode ser dado para essa banda retornar? A Escola Vila Lobos já demonstrou desejo de vir para Rio Bonito em outras ocasiões, por que não voltar a pensar nessa possibilidade? Ou por que não pensar nas escolas de músicas locais como fomento a essa ideia?
*Que fomento a Estação das Artes recebe para ser definitivamente uma um braço da identidade cultural de Rio Bonito?
*Já viram o Mercado Municipal? Existe ferramenta cultural mais importante que ele? Por que segue abandonado e a sua plenitude cultural e econômica não é explorada? Não seria o local para encontrarmos mariola, melado, pamonha, sola, mel, banana passas, o ovo de roça e muito mais?
*O Parque da Caixa D’Água não é valorizado, não é fomentado e está entregue aos cheiradores e maconheiros. A referência daquele lugar era o espetáculo “A Paixão de Cristo”. Por que isso não poder olhado como política pública e fixação cultural?

Para o setor esportivo eu fui mais econômico nas minhas colocações, por entender que apenas alguns movimentos já transformaria esse setor.
*Por que não abraçar definitivamente a Liga Riobonitense de Desportos, que pode ser um grande parceiro na promoção do desporto em todas as nuances e esferas?
*Os jogos estudantis voltaram nos mostrando duas coisas interessantes que ainda não foram assimiladas, a garotada do interior está deitando e rolando na modalidade atletismo e na natação os alunos das escolas particulares são soberanos (por que será?). Alguém já pensou que além de quadras, as escolas públicas deveriam ter piscina? Isso está sendo pensado pelo viés da política pública?
*As quadras de esportes nos bairros não bem aproveitadas;
*Os praticantes de Jiu Jitsu, Taikon-Do, Karatê, Kickboxing, entre outras artes marciais têm colocado Rio Bonito no noticiário positivo, por isso precisam ser atendidos por políticas públicas que percebam esse setor como fomento econômico e ferramenta de inclusão e instrumento de combate a ociosidade;
*Já não está na hora de Rio Bonito ganhar um Complexo Esportivo, que tenha um estádio municipal e um parque aquático?
*A pratica dos esportes radicais e alternativos, como Motocross, Trilha, Voo Livre, Slackline, Skate, Ciclismo, tem milhares de adeptos que ainda não foram abraçados por políticas públicas que fomentem a prática desses esportes, promovam eventos e competições para esses grupos; que certamente fomentaria o Turismo e a Economia Local.

Acho que eu não pedi muito.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Agenda 21 e projeto “Cidade Educadora” expõe a esquizofrenia dos políticos

Flávio Azevedo 
Durante a reunião da Agenda 21 de Rio Bonito nessa segunda-feira (13/04), organismo social que eu tenho o maior prazer de fazer parte, enquanto se discutia o projeto “Cidade Educadora”, a única coisa que passava pela minha cabeça, enquanto eu ouvia a fala de alguns integrantes da reunião, é que determinadas pessoas tem “miolo mole”.

Há anos algumas pessoas (e eu estou entre elas), inclusive, muitos deles fazem parte da Agenda 21 e dos Conselhos Municipais, pregam que nós precisamos pensar coletivamente. Há anos apontamos para a sociedade como a solução para os problemas que afligem a própria sociedade... Há anos dizemos que a classe política é omissa, curte a corrupção, mas botar esses caras no eixo depende da sociedade... Há anos eu escrevo que nós precisamos fazer a nossa parte... Há anos eu digo que a classe política e as nossas instituições refletem o comportamento da sociedade, por isso, nós precisamos ser chamados a contribuir etc.

De tanto defender essa tese, eu particularmente acabei sendo rotulado como “crítico”, “oposição”, “sujeito que só vê as coisas ruins”, “intransigente”, “sujeito de coração duro”, “encrenqueiro”, “o cara que não gosta de gente”, “mala”, “chato”, “estraga prazer”, “insensível”, entre outras coisas, inclusive, termos impublicáveis...

Agora vem a melhor parte. Depois de tantos anos defendendo esses pontos de vista e sendo olhado como “desagradável”, por políticos e parte da sociedade (que não quer mudar os hábitos insustentáveis), nos aparece uma colombiana chamada Lucila Martinez Calvi, consultora de sustentabilidade, representante da Unicef, uma pessoa que tem uma formação acadêmica significativa, pregando tudo aquilo que falamos há anos.

E advinha o que aconteceu? A gloriosa Lucila é recebida como “a inventora da roda”. Quer saber? Seja bem vinda Lucila, porque é bom ter mais um soldado nesse exército que luta por uma sociedade responsável. Todavia, está nítido que alguns personagens da vida riobonitense são esquizofrênicos ou estão com as dosagens de lítio desequilibradas.

A verdade é que as novidades apresentadas por Lucila nós estamos defendendo há cerca de 10 anos. O próprio Mauro Paes, um dos líderes da Agenda 21, tem uma cabeça muito boa e sempre disse tudo que está sendo, agora, como grande novidade. O problema é que para fazer os nossos políticos se mancar e escutar o que os nativos estão dizendo, o que está sendo dito há anos precisa ser dito por um estrangeiro ou estar chancelado por organismos internacionais. Ainda estou em dúvida se os governantes são esquizofrênicos ou tem má vontade com os cérebros locais.

Entre esses políticos, o amigo leitor pode incluir a prefeita Solange Almeida, que se não fosse tão tapada e teimosa, já estaria com o bloco da “Cidade Educadora” na rua há anos e nós teríamos avançado consideravelmente na direção dessas ideias. Enfim, quando você ouvir uma sugestão de alguém de Rio Bonito, não descarte o que está sendo dito, pelo simples fato do cara ser daqui ou porque o pensamento dele vai de encontro ao seu. Por favor, ouça e reflita antes de rechaçar a sugestão, porque aqui também temos cabeças pensantes e boas ideias. Fica a dica!

domingo, 12 de abril de 2015

Projeto Lei Seca eu apoio, ferramenta de arrecadação NÃO!

Flávio Azevedo 
Chego a Rio Bonito na noite desse domingo (12/04), por volta das 23h15min, encontro uma blitz da Lei Seca na entrada da cidade (Ferreira Vieira). Se os envolvidos nessa blitz estiverem pensando em tirar das ruas, quem está dirigindo embriagado, sejam bem-vindos; se estiverem tentando capturar os ladrões de carro que estão roubando carro a torto e a direito, também são bem vindos...

Mas se estiverem querendo, através da Lei Seca, aumentar a arrecadação do governo do Estado do Rio de Janeiro, os senhores, por favor, baixem em outra freguesia! Aproveito para perguntar o seguinte: quem está precisando vistoriar o carro, se entrar no site do Detran, agora ou amanhã, consegue agendar a sua vistoria para o posto do Detran de Rio Bonito?

Outra coisa: em entrevista ao programa Flávio Azevedo no último mês de setembro, o deputado estadual, Marcos Abrahão, disse que em novembro de 2014 as obras do novo Detran de Rio Bonito seriam iniciadas pelo governo do Estado, num terreno cedido pela prefeitura próximo ao novo Fórum. Ele acrescentou que em 45 dias as obras estariam construídas e o posto pronto para vistoria, emitir Carteiras de Motorista, documentos de Identidade etc. Pergunto: cinco meses depois da data anunciada pelo deputado, essa obra já foi pelo menos iniciada?

E detalhe: essa barbeiragem não dá para colocar na conta da prefeita Solange Almeida, porque o deputado disse que a Prefeitura foi solícita, cedeu o terreno com muito boa vontade; e que só dependia do governo do Estado para o problema ser resolvido.

Recado aos integrantes do governo do Estado do Rio de Janeiro: Já que vocês não têm competência para oferecer segurança aos riobonitenses e prender essa maldita quadrilha que está roubando carros na cidade – essa é a realidade – desapareçam daqui com essas blitz caça níquel.

Acrescento que as autoridades em esfera estadual transformaram o excelente projeto Lei Seca num mero instrumento de arrecadação. Portanto, desapareçam da nossa cidade. Quando a propriedade do deputado estadual Paulo Melo for invadida por marginais, vocês retornam aqui para resolver o problema, porque em Rio Bonito, só esse senhor tem direito a trabalho eficiente da polícia.

sábado, 11 de abril de 2015

Cratera no meio da rua no bairro da Caixa D’Água, em Rio Bonito

Na série de reportagens que estamos fazendo sobre as necessidades dos bairros de Rio Bonito, nós fomos convidados a visitar a Caixa D’Água, precisamente na Rua Salgado Filho, onde segundo moradores, pela 5ª vez abre um buraco no meio da rua. “Em algumas ocasiões, o nosso carro nem consegue sair da garagem, porque o buraco é exatamente no nosso portão”, conta uma moradora. Se o mesmo buraco, no mesmo local, está aberto pela 5ª vez, nós podemos concluir que as quatro intervenções no local foram a meia boca.

Tragédia anunciada no Condomínio Industrial de Rio Bonito

Flávio Azevedo 
Por pouco não aconteceu um acidente no Condomínio Industrial de Rio Bonito onde animais transitam livremente onde deveria ter máquinas, operários e indústrias.
Nessa sexta-feira (10/04) quando eu retornava da Super Radio Tupi Leste Fluminense (ela funciona no Basílio), eu quase presenciei um acidente sério. Uma das vacas que estava solta as margens do Condomínio Industrial entrou no meio da estrada e um carro (Renaut, placa LLN - 5557), que vinha em velocidade moderada foi obrigado a frear bruscamente. Por pouco não aconteceu uma colisão. Insisto na tese de que esses animais soltos provocarão uma tragédia. Ao que parece, o poder público continua com opífio argumento de que "os animais pertencem a um chefe de família que tem bocas para alimentar".

Quando acontecer uma fatalidade e outro chefe de família, que também "tem bocas para alimentar", morrer num acidente envolvendo esses animais, aí resolverão tomar providências. Nada contra o proprietário dos animais. Que ele seja o novo Mezenga (Rei do Gado), mas não levando risco as demais pessoas. Para variar, o poder público segue a linha da omissão, frouxidão, conivência e, por vezes, estímulo a ilegalidade.