sábado, 21 de fevereiro de 2015

O que o PMDB tem a dizer ao Brasil?

Flávio Azevedo 
Kkkkkkkkk desculpem, mas eu não consigo parar de rir. Amigos, ou o PT corre atrás do PMDB, agora, e dá aos seus comandantes ainda mais vantagens e molezas no governo, ou o partido vai seguir com o “golpe de estado” que estão promovendo contra a presidente Dilma Rousseff. Todos nós sabemos que o PMDB é igual a Mística, aquela inimiga dos X-Men, que muda de aparência e se transforma em quem ela quer. Hoje, o partido é composto por pessoas de variados perfis ideológicos, comanda a Câmara dos Deputados; o Senado Federal; e está na vice-presidência da República. Talvez, na cabeça dos caciques peemedebistas essa seja a melhor hora para virar a mesa.

Como num velho filme Boris Karloff (terror), o PMDB promete, em rede nacional de TV, no dia 26 de fevereiro, anunciar prioridades para o Brasil (kkkkkkkkkkkk). As chamadas já estão sendo veiculadas em horário nobre. Mas fica uma clássica pergunta: podemos confiar em Renan Calheiros, Michel Temer, Eduardo Cunha e Cia LTDA? Nunca é demais lembrar, que esse grupo político ainda abriga o ex-senador, José Sarney (você se lembra dele?). 

A publicidade do PMDB fala em projetos fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. Eu não tenho dúvidas de que, como diria Cazuza, o que ouviremos é um “museu de grandes novidades”, pois eles farão promessas que estamos ouvindo há 30 anos, tempo que o PMDB mama no governo federal. Aliás, essa teta começou na transição do regime militar para a democracia, que ainda não é plena porque os caciques do PMDB e os mandachuvas de outros partidos governam o Brasil como se a nação fosse uma extensão do quintal da casa deles.

Nunca ficou tão nítido para os peemedebistas, que as coisas precisam mudar para continuar do jeito que estão. Digo isso, porque tem um monte de gente desinformada, deseducada e desprovida de bom senso, achando que se a Dilma Rousseff sair assume o Aécio Neves. Kkkkkkkkkk (risos de novo, desculpem!). Não amigo! Quem fica no lugar dela é o vice-presidente, Michel Temer, líder do PMDB, partido que tem culpa igual ao PT nessa série de escândalos que estão sacudindo os pilares da democracia. As histórias que estão sendo expostas colocam dúvidas sobre a idoneidade de instituições que deveriam primar pela Justiça e honestidade.

O PMDB descobriu que é melhor ser amigo do rei no governo Sarney, seguiu a receita na gestão Collor/Itamar, ampliou esses horizontes na gestão Fernando Henrique Cardoso; e nos governos, Lula e Dilma, deitou e rolou. Na chamada para o dia 26 de fevereiro, nós ouvimos Michel Temer dizer que “o PMDB tem compromissos com o Brasil”. Kkkkkkkkkkkkkk (desculpem, rindo de novo!). Especialmente para nós riobonitenses, a última frase do vice-presidente, “você, pode confiar”, nos dá arrepios de pavor.

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