sábado, 10 de maio de 2014

Policias prendem quadrilha que aterrorizava o interior de Rio Bonito

Flávio Azevedo 
Esses meninos de olhares expressivos foram presos sob acusação de espalharem o terror pelas localidades interioranas de Rio Bonito em vários assaltos.
Uma operação conjunta deflagrada por policiais civis e militares de Rio Bonito resultou na prisão de marginais que são acusados de estarem assaltando propriedades e sítios no interior do município. Seis propriedades foram assaltadas em Rio Bonito, sendo duas na Colina da Primavera; uma em Lavras; outra na localidade de Três Coqueiros; uma em Boa Esperança; e a última em Rio Seco.

Ao contrário das teorias que sempre classificam os bandidos que atuam em Rio Bonito como oriundos de outros centros, os marginais presos são quase todos de Rio Bonito e municípios da região. No dia 23 de março, policiais militares abordaram Igor Souza Moreira, de 18 anos. Ele é morador da Bela Vista e estava num forró, na Jacuba. Igor já estava sendo investigado há algum tempo.

De acordo com a polícia, ao sentir que o cerco sobre ele estava fechado, Igor levou os policiais até Alexandro Gama Paes, de 24 anos, morador da Colina da Primavera; e Daniel Vieira da Silva, de 23 anos, que mora em Araruama, mas é de Rio Bonito. Na 119ª DP, eles deram o nome de outros três integrantes da quadrilha.

Segundo os bandidos presos, Alan Barros do Nascimento, de 23 anos, morador do Caxito, em Silva Jardim; e os moradores da Colina da primavera, Pedro Henrique Oliveira de Souza, de 20 anos; e Adriano Ferreira dos Santos, de 41 anos, também fazem parte da quadrilha que estava aterrorizando o interior de Rio Bonito.

Alan e Pedro já haviam sido presos por tráfico de drogas e são velhos conhecidos da polícia. Adriano, porém, encontrado trabalhando numa fazenda em Rio Seco, foi preso no dia 25 de março. A polícia suspeita que em cerca de um ano, a quadrilha tenha feito mais de 10 roubos. O delegado Carlos Eduardo Almeida revelou o ‘modo operandi’ dos marginais.
– Um deles começava a trabalhar na propriedade, observava os bens das fazendas, os hábitos dos proprietários, para passar aos comparsas as informações necessárias para o assalto, que era sempre realizado com muito terror e violência contra as vítimas – disse o delegado, que aposta no entrosamento das forças de Segurança para manter a tranquilidade no município e combater a criminalidade.

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