segunda-feira, 7 de abril de 2014

Gado solto no Condomínio Industrial de RB preocupa usuários do trecho

Flávio Azevedo 
Animais soltos no Condomínio Industrial de Rio Bonito é uma reclamação antiga que se torna mais preocupante com o asfaltamento da estrada que passa pelo local e o natural aumento da velocidade na referida via.
No Condomínio Industrial de Rio Bonito, a Av. Antônio Carlos Guadelupe, inicialmente nomeada como Via Verde, está pavimentada. O objetivo de se investir nessa rodovia é atrair novas empresas para o local, alavancar a geração de empregos para os riobonitenses e aumentar a renda no município. Contudo, animais soltos perambulando pelo trecho anunciam que um acidente pode acontece a qualquer momento. Os usuários da avenida cobram a remoção dos animais, que há anos estão soltos no Condomínio, sem que o proprietário dos animais perceba a tragédia que se anuncia.

A avenida tem sido utilizada por motoristas, motociclistas e ciclistas, que estão preocupados com a possibilidade de atropelar um desses animais, acidente que pode ter consequências muito sérias. A nova estrada também é usada por quem mora no Basílio e adjacências e quer evitar o trânsito da BR – 101. A Prefeitura Municipal de Rio Bonito, através da Secretaria de Segurança, Desenvolvimento Urbano e Habitação, informa que está finalizando um contrato para que um veículo recolha os animais, sem que haja ônus para o município. A nossa reportagem visitou o local, constatou o perigo e percebe que criar animais soltos nas vias públicas é sempre muito fácil.


Durante algumas entrevistas com pessoas que transitam pelo local, se percebe que embora o ser humano esteja evoluindo, ainda tem gente que usa o artifício da intimidação. Todas as pessoas questionadas pela nossa reportagem sobre a origem dos animais não quiseram comentar quem é o proprietário do gado e/ou se identificar. A conclusão que chegamos é que ainda há quem dê uma de bravo e/ou de coronel do Nordeste para impor o medo. Dessa maneira, os incomodados preferem viver com o incômodo por terem receio de reclamar. A ideia é “não arranjar problema com quem não se deve”, apesar de estarem diante de uma tragédia anunciada.

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