quinta-feira, 16 de maio de 2013

Falta remédio e falta profissionalismo na Saúde de Rio Bonito


Flávio Azevedo

Apadrinhamentos, puxa-saquismos, conluios, absorvição de gente desqualificada , mas partidária é a realidade da coisa pública em todo Brasil.
Na sessão Legislativa da última terça-feira (14/05), a vereadora Marlene Carvalho (PPS) fez uma série de reivindicações para o Posto de Saúde de Jacundá, no 2º Distrito. De acordo com ela, medicações básicas como Losartana, Omeprazol, Captopril, Mebendazol, entre outras, estão em falta. Ela afirmou ainda que “embora a estrutura física do prédio esteja em boas condições, não há geladeira, ventiladores e água filtrada”. A comunidade pede ainda, segundo a parlamentar, que o médico pediatra, que atende apenas 10 crianças semanalmente, compareça a localidade pelo menos duas vezes por semana.

O vereador Marcos Fonseca, Marquinho da Luanda Car (PMDB), pediu uma parte na fala da vereadora e acrescentou que naquele dia ele esteve visitando o Posto de Saúde da localidade Colina da Primavera e também percebeu a falta de medicamentos de combate a hipertensão, ao diabetes “e isso não pode acontecer”. Já o parlamentar Aissar Elias (PTN) afirmou que esteve com Vânia Osório, uma das peças de comando da Secretaria Municipal de Saúde, e ela teria afirmado que não existe falta de remédio na rede.

A declaração de Vânia Osório deixa claro que os escalões inferiores não estão funcionando como deveriam. Vale lembrar que isso também acontecia no governo Mandiocão. Por acomodação e/ou má vontade de determinados servidores, medicação e/ou materiais para curativo, que tinha no almoxarifado, não chegava às unidades. À época, a oposição, hoje no governo, culpava a Secretária de Saúde e o prefeito José Luiz, por esses acontecimentos. Diante de um problema igual, seria correto considerar culpados, a prefeita Solange o secretário de Saúde?

Quando será que os detentores do poder vão começar a apontar o dedo na direção dos reais problemas? Todos nós sabemos que o funcionário mala, morcego, preguiçoso, chupão, embora, às vezes, esteja até nomeado num cargo de confiança, é responsável pela ineficiência administrativa de um governo. Por outro lado, eu não consigo entender por que os políticos, sem exceções, gostam tanto desses morcegos!

Vamos esquecer que o funcionário mala, morcego, preguiçoso, chupão, etc., têm família numerosa, gosta de colocar o pescoço em cabresto, arranja ou compra um monte de voto e sumam com esse peste do serviço público! Eu tenho certeza que os serviços seriam muitos mais eficientes e as reclamações que ouvimos há 50 anos não seriam mais ouvidas!

PS: e ninguém faça biquinho ou beicinho com a minha declaração e sequer tenha a ousadia de discordar de mim! Eu fui servidor público, da Saúde (sou técnico de enfermagem), nos dois governos (Mandiocão e Solange) e sei como a coisa funciona! Não fiquem me questionando... Resolvam! Aliás, para aqueles que perguntam, foi por isso que eu troquei a Enfermagem pela Comunicação Social. Porque o mala e o morcego, é um também um grande puxa-saco, e para o político, infelizmente, isso é mais valioso que um bom profissional!

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