domingo, 10 de março de 2013

Tex Willer – O cara!


Flavio Azevedo

Para mim, talvez pela minha paixão por filmes de “Western”, a melhor revista em quadrinhos que conheço é a que conta as aventuras do cowboy Tex Willer. A primeira edição chegou às bancas italianas em setembro de 1948 e rapidamente se tornou uma mania nacional que posteriormente se espalhou pelo mundo. Os seus criadores foram Gian Luigi Bonelli (texto) e Aurelio Galleppini (desenho).

No início, o cowboy foi apresentado como um cavaleiro solitário que fazia justiça com as próprias mãos e por isso era considerado um fora-da-lei. Entretanto, o personagem evoluiu, tornou-se um Rangers do Texas (uma espécie de polícia especial) e se notabilizou como o maior defensor da lei dos EUA. Entre os Rangers ele conhece Kit Carson, outro conhecido personagem do Western.

O grande Tex se aproxima dos índios “Navajos”, casa-se com a filha do chefe, Lilith; e ganha o apelido de “Águia da Noite”. A esposa morre, mas lhe deixa um herdeiro, o filho Kit Willer, que ao completar maior idade se torna um parceiro de aventuras. Outro companheiro de Tex é o índio Jack Tigre, que em várias aventuras o acompanha.

Apesar da flagrante corrupção do velho oeste, o nosso herói sempre faz prevalecer a Justiça. O domínio da pistola, do rifle, somado à força do seu braço, a habilidade para lutar e destreza com a faca e o laço; são qualidades conhecidas e temidas pelos seus inimigos. As revistas de Tex oferecem, além das aventuras e proezas do cowboy, conhecimentos culturais estadunidenses, como a cultura e as crenças dos nativos norte-americanos; fatos históricos de um país (EUA) ainda em construção; e os hábitos da época. Ou seja, estórias e ilustrações que levam o leitor ao ambiente do personagem.

3 comentários:

  1. Tex sempre tem histórias incríveis e personagens muito carismáticos, vale a pena ler cada página!

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  2. Na minha adolescencia, a mais ou menos 35 anos atrás eu tinha lido toda a coleção de Tex Willer lançada até aquela data. Era apaixonado pela revista, depois perdi contato e nunca mais li. Até gostaria de dar continuidade, mas nem sei se ainda são impressas.

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  3. Na minha infância e adolescência (anos 50)eu morava na zona rural, no interior de São Paulo, ganhei, de um primo que morava em São Paulo capital, uma coleção da Tex e O Pequeno Xerife. Não tenho mais as revistas mas, até hoje ainda lembro e gosto da série.

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