segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sucessão ao governo do estado esquenta clima entre PT e PMDB


Texto: Flávio Azevedo
Foto: O Globo

O vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador Lindbergh Farias são pré-candidatos ao governo do Rio.
Em nota que comentou as pré-candidaturas do senador Lindbergh Farias (PT) e do vice-governador, Luis Fernando Pezão (PMDB), ao governo do Estado do Rio de Janeiro, o PMDB, além de outras baboseiras, declarou que “a vitória de Pezão é a certeza de que a bem-sucedida política de Segurança implementada no estado irá continuar e avançar de forma perene...”.

Sinceramente, eu moro em Rio Bonito, interior do Estado, e desconheço essa “bem-sucedida política de Segurança”. Onde está esse Rio de Janeiro seguro que o PMDB está apontando? Será que existe um homônimo por aí? Só se for, porque no Rio de Janeiro que eu moro, sobretudo no interior, o cenário é totalmente o contrário disso. Aqui, o que é perene é a Insegurança!

A nota foi divulgada na semana em que Lindbergh Farias inicia a chamada "Caravana da Cidadania", projeto em que ele percorrerá municípios do estado do Rio e realizará encontro com moradores, assim como fez o ex-presidente Lula na década de 1990. O senador fará o primeiro ato público nesta sexta-feira, em Japeri, na Baixada Fluminense. A iniciativa do PMDB acaba de vez com a esperança de Lindbergh ter o apoio do PMDB em sua chapa.

Pezão, por sua vez, iniciará uma maratona de visitas e inaugurações de obras ao lado de Cabral. Recentemente, o governador anunciou que implantará Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na Baixada Fluminense e no interior do estado.

Em Rio Bonito, o governo do Estado tem muita obra para inaugurar, mas é preciso retomá-las, e em ritmo acelerado, já que algumas delas, embora já estejam até licitadas (há cerca de dois anos), elas sequer saíram do papel. A verdade é que eles correm o risco de serem vaiados como foram em 2009, quando o governador esteve na Praça da Bandeira e os topiqueiros roubaram a cena. À época, foi assinado um convênio de intenções (o inferno está cheio delas) entre o então prefeito José Luiz “Bobão”, digo, Mandiocão; e o governador Sérgio “Malandro”, digo, Cabral.

Em tempo: Para o governo do estado eu já decidi: o meu voto não será do PMDB!

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