sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Rio Bonito, uma sociedade fechada


Flávio Azevedo

As pessoas que não são naturais de Rio Bonito têm reclamado da “péssima receptividade” do riobonitense (as exceções existem). Analisando o nosso comportamento – eu fico muito à vontade para falar por ser nascido e criado aqui – vejo que muitos riobonitenses, sobretudo aqueles que estão inseridos na Classe A (a elite), olham para o município como se ele fosse uma sociedade fechada.

Sobre esse assunto, alguém comentou que dias atrás esse hábito condenável e segregador foi tema de uma das pregações (puxões de orelha) do padre Eduardo Braga, durante a Santa Missa. Para variar, também soubemos que a “tal” elite riobonitense não ficou satisfeita com o pronunciamento do nosso estimado sacerdote! Que Deus o conserve assim!

Destaco que em sociedades dominada por esse tipo de comportamento, a mordaça, os desmandos, as improbidades, os conchavos, as atitudes escusas e os apadrinhamentos são tidos como “coisa natural”. Há quem também amenize e diga que “isso é assim mesmo”.

Bem, a covardia é um comportamento natural a alguns seres humanos. E, nós precisamos compreender isso. Entretanto, me incomoda bastante o frouxo exigir que eu seja frouxo igual a ele. Essa é a parte desagradável do negócio!

Encerro com um comentário que li em algum lugar na internet: “o problema das mentes fechadas é que geralmente elas vêm com a boca aberta”.

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