segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Instituto Elena Guerra encerra 2012 celebrando conquistas e projetando vitórias para 2013


Flávio Azevedo

A criançada se divertiu a cada coreografia e apresentação.
Com o objetivo de estimular a aproximação e interatividade entre as famílias e encerrar as atividades do ano letivo de 2012, o Instituto Educacional Elena Guerra (antigo Educandário São José) recebeu no último dia 22 de dezembro, no Ginásio Antonio Figueiredo, no Rio Bonito Atlético Clube, alunos, familiares, colaboradores e amigos da instituição, a única de Rio Bonito com orientação religiosa e gerenciada pela comunidade católica.

Em entrevista a nossa reportagem, o padre Eduardo Braga, pároco da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, afirmou que o diferencial da unidade é educar com olhar na família e pensando o ser humano como um todo e não somente na sua parte intelectual.
– A ideia é oferecer uma educação onde também se conjuga a espiritualidade. Diante das muitas escolas que temos em Rio Bonito, essa é apenas uma pequena sementinha que nós estamos cultivando. A escola fisicamente é pequena, mas a filosofia e o ideal são grandes. O nosso propósito é educar no espírito para a formação de novos homens. Trabalhamos o amor das crianças através da partilha, na vivência da caridade, as virtudes que elas vão aprendendo (zelo, castidade, obediência), a importância da oração e as experiências são maravilhosas – frisou o pároco, acrescentando que a unidade escolar é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), portanto, qualificada para receber os alunos.

Crianças fazendo oração antes de dormir, antes das refeições, testemunhos de pais que percebem mudanças positivas no comportamento doméstico dos filhos, são apenas alguns dos frutos que o padre Eduardo enumera como vitórias do Instituto Elena Guerra e das famílias que tem os seus filhos matriculados na unidade, atualmente com 70 alunos e 16 funcionários. Outra preocupação do instituto, segundo o pároco é com os “contravalores” e o perigo que eles representam, sobretudo, para as novas gerações.
– Os contravalores já começam com uma ideia errada de educação, por exemplo, a falta de limites. Que horas as crianças dormem? O que as crianças dizem para os pais? O que alguns pais exigem da escola? Por que alguns pais jogam as crianças na Escola Dominical ou na Catequese? Por que alguns pais jogam as crianças no Fluminense ou no Rio Bonito Atlético Clube, no curso de inglês e no balé? Por que alguns pais pedem que a escola faça Colônia de Férias em janeiro e fevereiro? – questiona.

Ao lado do padre Eduardo Braga, a equipe do Instituto Elena Guerra comemora mais uma ano de vitórias.
Para o padre Eduardo Braga, isso acontece porque os pais geralmente não querem semear nem cuidar da semente. “Enquanto a família, a escola e a igreja não estiverem caminhando na mesma direção, os contravalores vão dominar e eles já chegaram a um estágio que nós não estamos suportando. Tudo hoje é descartável, genérico, ofertas tentadoras, mas vazias de conteúdo”, frisou o pároco, destacando que “se cada um de nós fizer a sua parte a vitória será alcançada e Deus irá nos abençoar”, encerrou.       

Um comentário:

  1. Sinto-me orgulhoso e realizado em fazer parte dessa família por tanto tempo....
    Eduardo Smith

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