quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Especulações apontam supostos secretários do novo governo de Rio Bonito

Flávio Azevedo

Depois de ver a ex-prefeita Solange Almeida (PMDB) vencer as eleições do último dia 7 de outubro, a população de Rio Bonito aguarda com grande expectativa a divulgação oficial dos nomes que formarão o primeiro escalão do novo governo. As especulações são muitas, as maledicências também e as primeiras quedas de braço, intrigas e insatisfações começam a ficar evidentes. A maneira como a formiguinha vai administrar os egos e ansiedades dos seus comandados dará o tom do novo governo.

Nos papos de botequim, conversas de bar e confabulações políticas que rolam em cada esquina, os nomes causam surpresa e a juventude é a principal marca. A secretaria de Saúde poderá ser ocupada pelo médico Anselmo Ximenes, que foi vice-prefeito de Solange nos seus dois primeiros mandatos. Para a secretaria de Obras e Serviços Públicos, Rafael Soares pode ser o escolhido. A professora Lucy Teixeira deve ser a titular da Educação. Já o Meio Ambiente ficará com Newton Almeida, irmão da prefeita.

A Controladoria Geral do Município deve ser ocupada pelo advogado Valdir Júnior; a Procuradoria Geral do Município pelo também advogado, Gustavo Lopes; e o empresário Felipe Braga pode ser o titular do Planejamento. A Secretaria de Trabalho, Habitação e Bem-Estar Social deve ter o comando da assistente social, Rosimere Cerqueira; o Desenvolvimento Urbano com o arquiteto, Júlio Miranda; na Chefia de Gabinete, o advogado Marcelo Benevides; e o contador Walmyr Figueiredo na Fazenda.

Especulações ainda não confirmadas pela prefeita eleita, mas comentadas durante as eleições, afirmam que seis novas secretarias devem ser criadas. O advogado Felippe Bortone é o nome comentado como favorito para a Secretaria Antidrogas; o ator Zeca Novais, para a Cultura; o publicitário Bernardo Cheppi, para o Turismo; o policial Rodoviário Alexandre Daher, na Segurança Pública; Flávio Tavares na Secretaria de Desenvolvimento Econômico; e Nadelson Nogueira, na Comunicação Social.

As únicas secretarias que as especulações e a rádio corredor não mencionam os possíveis secretários é a pasta da Agricultura, que poderia ser ocupada pelo líder ruralista, Edon Quintanilha; o Esporte e Lazer, pasta que teria sido oferecida ao empresário Ricardo Nunes (Cadinho), que declinou o convite (Cadinho também foi convidado para ser vice de Solange e também não aceitou); e Administração, setor que pode ser comandado pelo servidor de carreira, Nelson Lincoln.

Intrigas

Surpreendentemente, mas cumprindo o que foi prometido em campanha, quando sempre deixou claro que iria renovar o seu staff, medalhões da política local não figuram entre os favoritos a ocupar as principais pastas da nova gestão. Humberto Belgues (PSDB), Carlos Cordeiro Neto, o Caneco (PR) e Fernando Soares (PMN), vereadores que não foram reeleitos, eram figuras dadas como certas no primeiro escalão da prefeita eleita. Todavia, esses nomes não aparecem nem nos papos de botequim, o que estaria causando algum desconforto no grupo político desses personagens.

Reflexão

A nossa reportagem não iria comentar esses fatos antes do anúncio oficial. Contudo, diante do desconforto causado quando esses nomes foram divulgados no último sábado (27/10) no jornal Folha da Terra, nós decidimos escrever sobre o assunto. Vale dizer que essas informações que estão sendo comentadas desde o último dia oito de outubro (dia seguinte a eleição), não foram oferecidas a nossa reportagem por nenhum dos supostos secretários, nem por pessoas próximas a prefeita eleita.

Aos insatisfeitos com os nomes comentados, sobretudo aqueles que fazem parte da equipe Solange Almeida, a nossa dica é que abandonem as intrigas e “deixem a mulher trabalhar”. A essa altura do campeonato, quando a prefeita e o seu vice Andinho sequer foram diplomados, fofocas e intrigas internas só atrapalham. Enquanto ela poderia estar planejando o novo governo tem que bancar o Bombeiro para apagar incêndios, também conhecidos como ‘fogo amigo’, que são totalmente desnecessários.

Por último, vale lembrar que a imprensa é livre, a responsabilidade do que escrevemos é nossa e o Brasil ainda é um país regido por uma democracia que defende a “Liberdade de Expressão” como um direito inalienável. Se antes do governo começar já tem gente querendo patrulhar o trabalho da mídia, a impressão é de que estão começando mal. Fica a dica!

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