sexta-feira, 15 de junho de 2012

A síndrome do Chapolin Colorado

Flávio Azevedo

A falta de mobilização da sociedade é irritante. Contudo, ao mesmo tempo ela é compreensiva. Não é a toa que em 1970, o brilhante Roberto Bolaños criou e encarnou o CHAPOLIN, um herói gente boa, mas super atrapalhado, que surgia quando alguém com algum problema dizia: “Oh! E agora quem poderá me defender!”.

Se formos estudar o contexto histórico dos nossos ancestrais, o colonialismo português em duas fases (Brasil Colônia e Império) e a “República Café Com Leite (o comando era dos barões do café e proprietários terra)”, nós entenderemos a frouxidão de hoje, onde poucos lutam por seus direitos.

Se quase todos se omitem, os poucos que gritam geralmente soltam a voz para dizer: “Oh! E agora quem poderá me defender!”.

Em entrevista a vários sites e programas de Rádio e TV, Roberto Bolaños, afirma que o Chapolin foi criado em forma de protesto contra os super-heróis enlatados norte-americanos e também para mostrar a força acovardada da América Latina.

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