terça-feira, 17 de abril de 2012

Nova Batalha contra a empresa Rio Ita

Flávio Azevedo

A população, sobretudo quem precisa utilizar a Av. Manuel Duarte, conseguiu vencer uma das batalhas contra a empresa Rio Ita, que já há algum tempo não estaciona os seus ônibus ao longo da referida avenida! Os carros estacionados naquele local eram motivos de constantes críticas à administração municipal, mas depois da criação dos jardins margeando a ferrovia, os veículos da empresa não ficam mais estacionados naquele trecho.

Na Cidade Nova, porém, onde está localizada a garagem da empresa, moradores reclamam dos muitos ônibus estacionados, em ambos os lados da Rua Desembargador Ademário Alves de Mendonça, a partir das 22h. “Se encontrarmos um ônibus da São Geraldo ou um caminhão, por exemplo, não dá para passar. Já fiz contato com a empresa, com a Prefeitura Municipal e não consegui nenhuma resposta satisfatória”, comenta a professora Josiane de Souza, 39 anos.

Embora as reclamações em relação ao estacionamento ao longo da Av. Manuel Duarte não existam mais, a invasão do estacionamento criado pelo prefeito José Luiz Antunes as margens da ferrovia incomoda a população. “Esse empresa não tem uma garagem? Eles até compraram um terreno próximo da garagem para estacionar os ônibus. Por que, então ficam parados aqui?”, questiona o zelador Luis Carlos Pereira, 55 anos, morador da Serra do Sambê.

A principal reclamação, porém, vem de quem mora e trabalha atrás da rodoviária, na Av. Manuel Duarte. De acordo com eles, os coletivos não ficam parados no local apenas esperando o horário de sair. “A empresa manda a equipe de limpeza para cá e eles trabalham ali. Varrem, lavam, preparam... Tem dias que a poeira vem aqui dentro de casa. E que poeira é essa? Fico preocupado com o meu sobrinho que tem problemas respiratórios”, reclama um comerciante que prefere não se identificar.

A empresa Rio Ita, um dos maiores empregadores do município, reconhece o problema e diz que está buscando resolver a questão, confirmando, inclusive, a aquisição do terreno mencionado pelo nosso entrevistado. Já a Prefeitura Municipal afirma que a solução do problema não é tão fácil quanto parece e o município está conversando com empresa sobre o assunto.

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