domingo, 26 de fevereiro de 2012

Fluminense, campeão da Taça Guanabara 2012

Flávio Azevedo

Na tarde desse dia 26 de fevereiro, o Fluminense venceu, pelo placar de 3x1 (gols de Fred (2) e Deco), o brioso time do Vasco da Gama. Estou feliz com a conquista do meu time do coração, mas não posso deixar de mencionar o baita jogador que é esse Dedé, zagueiro cruzmaltino. Porém, os nossos, Deco (foto 3), Wellington Nem, e, sobretudo, Thiago Neves (fez uma partida sensacional/foto 2) encheram os olhos do torcedor tricolor.

Sobre a vitória e os desdobramentos do pós-jogo, eu devo lembrar que um dos meus prazeres em torcer pelo Fluminense é saber que depois das conquistas tricolores, não haverá aquela zona de carro buzinando, fogos de artifício estourando, brigas movidas a drogas lícitas e ilícitas, entre outras barbaridades que acontecem sob o argumento de que alguns desequilibrados estão comemorando a vitória do time do coração. Isso é horrível!

Portanto, aos amigos que já estão me perguntando “cadê a festa tricolor?”, eu respondo: “estou satisfeito em saber que torço para um time que quando ganha, a notícia se restringe ao Caderno de Esportes e nunca migra para as páginas policiais”.

Sobre os flamenguistas que estão comemorando a derrota do Vasco, com mais ênfase que a torcida pó-de-arroz comemora a vitória tricolor, eu busco a resposta para isso na Antropologia e na Sociologia. Vale destacar que torcer pela derrota do outro – às vezes, abrindo mão da própria vitória – é próprio de povos dos países de terceiro mundo.

Vendo essa coisa feia, fica muito nítido o motivo pelo qual o Brasil tem tanta dificuldade para evoluir socialmente. Prestamos tanta atenção na derrota dos outros, que nos esquecemos de trabalhar as nossas próprias vitórias. Isso é grave e deveria ser pensado, sobretudo pelos mais jovens!

OBS: eu não faço nenhum agradecimento ao torcedor do Flamengo, porque eles não estão comemorando a vitória do Fluminense, mas a derrota do Vasco.

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