quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Leir Moraes toma posse na Academia Fluminense de Letras, no próximo dia 12

Lívia Louzada e Flávio Azevedo

No próximo dia 12 de janeiro, o jornalista, escritor, poeta e advogado Leir Moraes, ganhará a homenagem que lhe é de direito, tomará posse na cadeira nº 9, que foi do poeta riobonitense B. Lopes, na Academia Fluminense de Letras. A cerimônia acontecerá no Salão Nobre do Esporte Clube Fluminense às 16h. O homenageado já é um dos imortais da Academia, desde 1974, mas só agora, ocupará a cadeira que tanto almejava. Será a primeira vez, desde a fundação da Academia, que em deferimento a um homenageado, a cerimônia acontecerá fora da sede da organização, tamanha a importância de Leir no meio literário.

Autor de livros como “Pé-de-Moleque”, “Corriola” e “Bola de Gude”, Leir também foi um dos fundadores dos extintos jornais locais “A Montanha” e “Baixada Fluminense”, foi diretor geral da extinta Agência Fluminense de Informações (AFI) e secretário de Administração da Prefeitura de Niterói, entre 1983 e 1988. O poeta também é membro da Academia Niteroiense e Fluminense de Letras, e das Academias Brasileira de Literatura, Internacional de Letras Três Fronteiras (Brasil, Argentina e Uruguai), entre outras.

Leir Moraes

Nascido em 4 de outubro de 1935, na Fazenda da Prainha, em Rio Bonito, Leir é filho de Anita de Souza Moraes e Gentil Viera de Moraes. Conhecido no Brasil e no exterior, Leir é jornalista, poeta, escritor e advogado, exerceu, no Serviço Público, os cargos de diretor de divulgação e diretor geral da extinta Agência Fluminense de Informações, de chefe de gabinete do secretário de administração do Estado do Rio de Janeiro (1975), de secretário de administração da Prefeitura de Niterói/RJ (1983/88) e de chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Bonito (1993).
Representou o estado do Rio de Janeiro, na qualidade de conferencista, no II Simpósio Internacional de Comunicação Governamental, realizado em Recife/PE, em abril de 1973.

No Jornalismo, em Rio Bonito, participou da fundação dos jornais Juventus, Renovação, Jornal de Rio Bonito, A Montanha e Baixada Fluminense.
Colaborou nas revistas Guanabara Fluminense, Vida Fluminense, A Gaivota, nos jornais, Diário do Povo, Diário do Comércio, A Tribuna, Praia Grande em Revista, Momento Fluminense, Correio Fluminense, nas edições estaduais do Jornal do Brasil e Última Hora e no jornal radiofônico Grande Jornal Fluminense.

Foi editor político dos jornais radiofônicos Perspectivas Fluminenses (Rádio Metropolitana), Jornal da Manhã (Rádio Eldorado) e Jornal da Noite (Rádio Rio de Janeiro). Dirigiu os jornais Baixada Fluminense, Renovação, Gazeta de Rio Bonito e Folha Fluminense. Foi considerada, no Estado do Rio de Janeiro, o jornalista do ano de sesquicentenário da Independência do Brasil, em pesquisa realizada pela Revista Bancária.

Além de pertencer às Academias, Niteroiense e Fluminense, de Letras, é membro das Academias Brasileira de Literatura, Internacional de Letras Três Fronteiras (Brasil, Argentina e Uruguai), Internacional de Ciências Humanísticas, Uruguaiana, Friburguense, Bonjesuense, Trirriense e Itaboraiense de Letras. Também pertence a União Brasileira de Trovadores e Cenáculo Fluminense de História e Letras.
Co-fundador da Associação Niteroiense de Escritores. Possui os títulos de Cidadão Honorário de Niterói e de Cidadão Silvajardinense. É detentor das medalhas José Clemente Pereira, Jubileu de Ouro da Academia Niteroiense de Letras e Humbelino Silva, da Ordem do Mérito Araribóia e de diplomas e medalhas conferidos pela Liga de Defesa Nacional e Tribunal de Contas do antigo Estado do Rio de Janeiro.

Em 1968, foi considerado pelo Departamento de Difusão Cultural da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro o melhor poeta fluminense, título que voltou a receber no ano seguinte, em concurso realizado pela revista A Gaivota.
Suas obras: Sonetos, Nas grades do destino, Nos braços do passado, Breves cantigas, Céu apagado, Bola de gude, Nada mais, Corriola, Contos da casa apagada e Pé-de-moleque.

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