quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Rio Bonito perde representatividade no Congresso Nacional

Flávio Azevedo

Desde o dia 1º de novembro a ex-prefeita, Solange Almeida (PMDB) não é mais deputada federal, mandato que ela cumpria como suplente. Segundo fontes, por conta da disputa pelos Royalties do petróleo, o governador Sérgio Cabral (PMDB) devolveu ao Congresso Nacional, o deputado Leonardo Picciani, que estava na Secretaria Estadual de Habitação.

Para o lugar de Leonardo, o governador nomeou o deputado estadual Rafael Picciani, irmão de Leonardo. Eles são filhos do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, importante aliado de Cabral.

A ideia do governador é contar com a experiência de Leonardo Picciani que acumulou funções importantes na Câmara Federal, por exemplo, a presidência da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Como Solange estava ocupando a última suplência do seu partido, ela teve que deixar o mandato para que o Leonardo Picciani retornasse ao Congresso Nacional.

A notícia ainda é o principal assunto das conversas onde o tema é política, sobretudo quando a sucessão municipal está em pauta. Se o tema não é tratado com a devida atenção pelos adversários da ex-prefeita, também não é discutido com inteligência pelo seu grupo político.

Aos adversários, que comemoram, vale destacar que não foi apenas Solange quem perdeu o mandato, mas a cidade de Rio Bonito que perdeu uma representante no Congresso Nacional. Aliás, qualquer pessoa sensata, e que verdadeiramente entenda de política, sabe que isso não é interessante para a cidade e para a região!

Já o grupo remunerado da ex-prefeita deveria gastar menos tempo lamentando suas perdas pessoais e particulares. Melhor seria gastar energia pensando as estratégias para preservar a pré-candidatura de Solange Almeida de um natural desgaste que essa nova condição possa lhe impor.

Um comentário:

  1. Infelizmente, é corrente encarar a prática política como um cabide de emprego, com o interesse pessoal atropelando os interesses coletivos.
    COncordo com o colunista quando diz que há uma perda de representatividade no COngresso nacional; acrescentaria que não só para Rio Bonito, mas para toda a Região.
    Por outro lado, a saída de Solange proporcionará uma maior disponobilidade para a manutenção e o fortalecimento de sua candidatura, visto que as próximas eleições possuem um caráter estritamente local.
    Antonio Knauth

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