sexta-feira, 3 de junho de 2011

Prefeitura de Rio Bonito quer ampliar o monitoramento de câmeras da cidade

Flávio Azeevedo

Preocupado com a onda crescente de assaltos em Rio Bonito nos últimos meses, o prefeito José Luiz Antunes (DEM), disse durante a reunião do Conselho Comunitário de Segurança, na última segunda-feira (30), que não vai medir esforços para devolver aos cidadãos riobonitenses, a tranquilidade de outrora. Para alcançar esse objetivo, o prefeito anunciou que vai fazer investimentos na ampliação do monitoramento da cidade, por entender que essa é uma importante medida preventiva de combate a violência.

O prefeito revelou que o vice-prefeito Matheus Neto, junto com o diretor da Guarda Municipal, Márcio Soares; e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Isaías Class; estiveram em São Paulo, no dia 24 de maio, numa feira de Segurança. O objetivo foi conhecer e buscar novidades que podem ser utilizadas em Rio Bonito.
– Nós estamos fazendo a nossa parte e aproveitamos a ocasião para pedir que a população nos ajude a combater a violência, através de denúncias e registrando as ocorrências – apelou o chefe do Executivo.

Novidades e investimentos

Sobre a visita a 14ª edição da Exposec (Feira Internacional de Segurança), realizada em São Paulo, entre os dias 24 e 26 de maio, o vice-prefeito comentou que teve a oportunidade de conhecer todas as novidades que estão surgindo para as áreas, pública e privada. “Algumas coisas em especial nos chamaram a atenção, principalmente aquelas que representam prevenção. Por exemplo, vimos lá vários tipos de rádio de comunicação, que podem dar mais agilidade aos nossos guardas municipais. Também estamos estudando a possibilidade de equipar os nossos guardas com armas não letais, como o spray de pimenta”, disse Matheus.

A ampliação do monitoramento da cidade, que hoje conta com 15 câmeras foi outro ponto abordado pelo vice-prefeito, que está estudando a criação de uma Central de Inteligência (CI). O setor deve funcionar no prédio da Defesa Civil e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
– Esse local receberá todos os telefonemas referentes a socorro, seja para a Defesa Civil, para o SAMU ou direcionados a Segurança. Os atendentes farão a triagem e encaminharão ao setor correspondente, o que vai dar muita agilidade no atendimento, sem contar que nessa central, nós também teremos contato direto com os guardas municipais, com a Delegacia e com a Polícia Militar – comentou.

Crescimento

Para o vice-prefeito Matheus Neto, o município precisa fazer investimentos para tornar a cidade mais segura, “mas isso já tem acontecido durante a administração do prefeito José Luiz Antunes”. Segundo ele, além do monitoramento implantado na atual administração, em 2005, quando o prefeito assumiu, “ele encontrou a Guarda Municipal com um efetivo de apenas 13 homens. Hoje, nós temos 49 guardas”, ponderou.
A estrutura da Guarda Municipal, segundo Matheus é outro ponto importante para quem duvida dos investimentos da atual administração em Segurança.

– Em janeiro de 2005, a Guarda Municipal dispunha apenas de uma Kombi. Hoje, nos atuamos com oito veículos, sendo quatro carros e quatro motos. Reconhecemos que precisamos investir ainda mais, porém, ao longo dos últimos anos, foi dada a Guarda, uma estrutura que não havia – comentou.

Ainda segundo o vice-prefeito, nos próximos dias será enviada à Câmara Municipal de Vereadores, a mensagem da criação dos Agentes de Trânsito, que terão a função de ordenar o sistema viário do município, “outra cobrança da sociedade que o poder público municipal tem que responder e atender”.

Conleste preocupado

O vice-prefeito Matheus Neto afirmou que a fragilidade da Segurança Pública já foi percebida pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Coleste), que conta com uma Câmara Temática para discutir o assunto.
– Conversamos com o prefeito Carlos Pereira sobre isso. Segundo ele, o Conleste já percebeu esse aumento de violência nos municípios localizados no entorno do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). A Petrobras, segundo o presidente do Conleste, também percebeu esse problema e já está cobrando dos governos, estadual e federal, os investimentos necessários – concluiu.

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